São Paulo, quarta-feira, 06 de dezembro de 2006

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História

Especial mostra Fidel na intimidade

DA REPORTAGEM LOCAL

Líder da Revolução Cubana, último expoente do comunismo, ditador, desafeto dos EUA e eclético na escolha de suas amizades (que vão desde o escritor Gabriel García Márquez até o ator francês Gérard Depardieu): por um predicado ou outro, o Fidel Castro dirigente político e figura pública tem se mantido no radar da mídia há quase cinco décadas. O mesmo não pode ser dito sobre sua vida privada, como frisa o jornalista Ignácio Ramonet no acrítico especial "O Fidel que Eu Conheço". "A vida privada dele é como sua doença [que o mantém afastado do poder há quatro meses]: um mistério."
Aos poucos, entretanto, os amigos de infância, faculdade e guerrilha vão entregando detalhes sobre o Fidel cidadão comum. Com um colega de escola em Havana, descobre-se que, recém-chegado do interior cubano, nos anos 40, Fidel tinha vergonha de falar em público e chegou a ser reprovado três vezes em um teste que lhe pedia para discursar durante (só) dez minutos. Dos tempos de faculdade, um companheiro traz a lembrança de um ás do esporte assediado pelo mulherio e já "vidrado" em debates políticos.
Uma paquera do exílio mexicano dos anos 50 guarda a imagem de um homem carinhoso. E o guerrilheiro Huber Matos, que conheceu as duas faces dele, pontifica: "É um mestre da mise-en-scène. Impressiona as pessoas como ninguém".


O FIDEL QUE EU CONHEÇO
Quando:
hoje, às 22h
Onde: Discovery Channel


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