São Paulo, quarta-feira, 06 de dezembro de 2006

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Crítica

Bogart surge ao mundo em "Último Refúgio"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Até fazer o papel principal em "Último Refúgio" (TCM, 22h), Humphrey Bogart era um ótimo ator de apoio, um segundo papel. Estávamos em 1941, e o resto é o que se conhece. Sim, porque quem viu Roy "Mad Dog" Earle em ação naquele momento deve ter notado instantaneamente que estava diante de um fenômeno.
E Raoul Walsh lhe dá toda a corda do mundo para desenvolver o tipo do durão-no-fundo-sensível que conhecemos. O filme tem a parte policial propriamente dita: a história de um gângster que sai da cadeia já armando seu próximo golpe. Uma parte social: sua família perdeu o que tinha na Depressão dos anos 30.
Há também uma parte romântica cheia de riscos, pois comporta a paixão de um gângster por uma garota tola. Walsh parece não ter grande interesse por ela.
Por favor, correção urgente, desculpas, vergonha e tudo mais: no artigo da última segunda, onde se lê Judy Garland, leia-se Judy Holliday, esta sim, uma loira de QI alto.


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