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Crítica
Bogart surge ao mundo em "Último Refúgio"
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Até fazer o papel principal
em "Último Refúgio" (TCM,
22h), Humphrey Bogart era
um ótimo ator de apoio, um segundo papel. Estávamos em
1941, e o resto é o que se conhece. Sim, porque quem viu Roy
"Mad Dog" Earle em ação naquele momento deve ter notado instantaneamente que estava diante de um fenômeno.
E Raoul Walsh lhe dá toda a
corda do mundo para desenvolver o tipo do durão-no-fundo-sensível que conhecemos. O
filme tem a parte policial propriamente dita: a história de
um gângster que sai da cadeia
já armando seu próximo golpe.
Uma parte social: sua família
perdeu o que tinha na Depressão dos anos 30.
Há também uma parte romântica cheia de riscos, pois
comporta a paixão de um
gângster por uma garota tola.
Walsh parece não ter grande
interesse por ela.
Por favor, correção urgente,
desculpas, vergonha e tudo
mais: no artigo da última segunda, onde se lê Judy Garland, leia-se Judy Holliday, esta sim, uma loira de QI alto.
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