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Coleção Folha mostra acervo de museu russo
No domingo, publicação destaca Museu Pushkin
DA REPORTAGEM LOCAL
O pai fundador da literatura
russa moderna dá nome a um
dos maiores museus de seu
país. No domingo que vem, chega às bancas o volume 19 da Coleção Folha Grandes Museus
do Mundo, cujo tema é o Museu Pushkin, de Moscou.
Inicialmente subordinada à
Universidade de Moscou, a instituição foi aberta ao público
em 1912, com o nome de Museu
de Belas Artes Alexandre 3º.
A denominação atual, homenageando o poeta Aleksandr
Pushkin (1799-1837), autor do
romance em versos "Evguêni
Oniéguin", foi dada em 1937,
por ocasião do centenário de
morte do primeiro grande escritor da língua russa.
Nessa época, a subordinação
do museu à universidade já havia cessado e o acervo tinha
crescido consideravelmente,
sob os auspícios da Revolução
Russa, de 1917.
O governo bolchevique proibiu a exportação de obras de arte e incorporou ao Estado o rico
patrimônio artístico que, até
então, estava com particulares.
Como consequência, além do
núcleo histórico de moldes de
escultura clássica e renascentista -um dos maiores do mundo- e do acervo de antiguidades egípcias, hoje o Museu
Pushkin possui um acervo de
600 esculturas originais das
maiores escolas europeias, uma
importante coleção de objetos
de arte aplicada, cerca de 200
mil moedas e 400 mil desenhos
e gravuras.
A parte mais importante,
contudo, é a galeria de pinturas,
que vai de mestres italianos, como Perugino e Botticelli, até as
vanguardas do século 20, com
Matisse, Picasso e Léger, passando por Rubens, Rembrandt,
Renoir, Van Gogh, Gauguin e
Cézanne, entre outros.
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