São Paulo, domingo, 06 de dezembro de 2009

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Coleção Folha mostra acervo de museu russo

No domingo, publicação destaca Museu Pushkin

DA REPORTAGEM LOCAL

O pai fundador da literatura russa moderna dá nome a um dos maiores museus de seu país. No domingo que vem, chega às bancas o volume 19 da Coleção Folha Grandes Museus do Mundo, cujo tema é o Museu Pushkin, de Moscou.
Inicialmente subordinada à Universidade de Moscou, a instituição foi aberta ao público em 1912, com o nome de Museu de Belas Artes Alexandre 3º.
A denominação atual, homenageando o poeta Aleksandr Pushkin (1799-1837), autor do romance em versos "Evguêni Oniéguin", foi dada em 1937, por ocasião do centenário de morte do primeiro grande escritor da língua russa.
Nessa época, a subordinação do museu à universidade já havia cessado e o acervo tinha crescido consideravelmente, sob os auspícios da Revolução Russa, de 1917.
O governo bolchevique proibiu a exportação de obras de arte e incorporou ao Estado o rico patrimônio artístico que, até então, estava com particulares.
Como consequência, além do núcleo histórico de moldes de escultura clássica e renascentista -um dos maiores do mundo- e do acervo de antiguidades egípcias, hoje o Museu Pushkin possui um acervo de 600 esculturas originais das maiores escolas europeias, uma importante coleção de objetos de arte aplicada, cerca de 200 mil moedas e 400 mil desenhos e gravuras.
A parte mais importante, contudo, é a galeria de pinturas, que vai de mestres italianos, como Perugino e Botticelli, até as vanguardas do século 20, com Matisse, Picasso e Léger, passando por Rubens, Rembrandt, Renoir, Van Gogh, Gauguin e Cézanne, entre outros.


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