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COMIDA
Jamie Oliver passeia pela cozinha italiana
LEONARDO CRUZ
EDITOR-ASSISTENTE DA ILUSTRADA
Depois de montar um restaurante com jovens chefs de baixa
renda e de conseguir do governo
Blair mais verba (e mais qualidade) para a merenda do ensino público britânico, Jamie Oliver cansou, pediu água, tirou férias. E colocou-as em um programa de TV.
Em ritmo e estrutura de diário,
"A Grande Fuga de Jamie para a
Itália" mostra a viagem que o chef
inglês fez pela gastronomia italiana, a bordo de uma kombi velha e
puxando num trailer uma cozinha rudimentar.
O primeiro episódio acompanha os preparativos e o início da
empreitada e mantém o espírito
de "A Cozinha de Jamie" e "A
Cantina Escolar de Jamie", os dois
programas anteriores de Oliver: a
câmera na mão, solta, mostra até
os momentos mais embaraçosos
para o apresentador-chef-celebridade, como a expressão de desamparo de sua mulher minutos
antes da partida de Londres, para
deleite da horda de paparazzi que
cercava sua casa.
Essa informalidade segue o cozinheiro pelas estradas e águas
européias até a Sicília, sua primeira parada e foco da segunda metade do episódio de 30 minutos.
No mercado de rua de Palermo,
Oliver procura a verdadeira fast-food italiana e encontra feirantes
que grelham frutos do mar ao ar
livre. Sua tentativa de interagir
com os locais é algo desengonçada, mas o chef consegue assumir
uma das grelhas e tempera peixes
e camarões com ervas -para
desgosto inicial dos sicilianos, que
temem que o inglês estrague seus
alimentos frescos.
O resultado final, dos pratos e
do programa, é feliz: os sicilianos
lambuzam os dedos para degustar os grelhados de Oliver e o primeiro capítulo da "Grande Fuga"
termina como um bom aperitivo
do que será o resto da viagem.
A Grande Fuga de Jamie para a Itália
Quando: hoje, às 21h, no GNT
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