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POLÍTICA CULTURAL
Gil lança observatório e aponta editais como marca de gestão
DA SUCURSAL DO RIO
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, lançou ontem o Observatório de Editais, que pretende reunir no site do ministério (www.cultura.gov.br) informações sobre as seleções públicas em vigor no país, além de contar com um conselho para aprimorar e ampliar esses editais.
"Se os cinco anos em que estamos no ministério tivessem que ser representados por alguma coisa, seriam por esse observatório e pela insistência na prática das seleções públicas. Fica um legado para os futuros ministros e gestores de cultura", afirmou Gil no palácio Gustavo Capanema, no Rio, negando que pensa em sair do cargo.
Entre os objetivos do projeto está o de organizar um calendário anual de editais públicos e privados.
Segundo os números apresentados pelo secretário de Políticas Culturais do MinC, Alfredo Manevy, os patrocínios derivados de seleções públicas saltaram de R$ 22 milhões em 2003 para R$ 216 milhões em 2007.
No conjunto de projetos que obtiveram recursos por meio das leis Rouanet e do Audiovisual, a participação dos editais foi de 15% no ano passado, contra 3% em 2002. "É um processo aberto. "Tropa de Elite" recebeu recursos públicos e "Amarelo Manga", também. Não existe consagrados versus excluídos", afirmou Manevy.
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