BIG BROTHER
As câmeras da central de monitoramento captaram imagens curiosas: duas pessoas tentavam atravessar um córrego, com água até os joelhos, para entrar na festa, mas foram impedidas pelos seguranças. Num dos momentos mais vazios, às 3h da madrugada de sábado, as imagens mostravam quase todo mundo parado. Era preciso usar o zoom, capaz de avançar 600 metros, para ver de perto as pessoas dançando.

PAUSA PARA O SONO
Às 4h30 do segundo dia, cerca de 40 pessoas esperavam em fila para descansar na tenda Chill Out. Vários passavam gritando para acordar os que dormiam lá dentro. "Eu só parei um pouquinho para dar uma recarregada, sabe? A coisa está feia, quero voltar para a festa", disse a estudante Joice Pierazzo, 25, que esperou 20 minutos para descansar.

DECEPÇÃO
"Estou triste porque vou embora sem ver Miss Kittin. Não consegui mudar meu vôo. Eu até chorei. A gente tentou trocar as passagens, mas não deu. Ontem o som foi meio caído, eu quase dormi. Faltou groove", disse a DJ Gabriela Martins, 20, de Florianópolis.

DECEPÇÃO 2
Gabriela não perdeu muita coisa. Miss Kittin começou depois das 6h e lutou por meia hora com os equipamentos de som. Foi vaiada e continuou o set sem soltar seus gritinhos. Chegou a apelar: "This is not working, are you listening?" (isso não está funcionando, vocês estão ouvindo?)

PERDAS E GANHOS
Enquanto novas apostas de hip hop e funk ganharam espaço, o público cativo de psytrance ficou de fora. Os "chapéus de gnomo" ficaram encalhados nas prateleiras da tenda Mercado Mundo Mix.

ALEGORIA
Alugados pelo evento, dois tigres mecânicos da escola de samba Império de Casa Verde viraram atração na entrada da tenda DJ Mag (que no sábado virou Marky & Friends). As feras, com 4 m de altura e revestidas de pelúcia, dançavam abrindo e fechando a boca. As meninas se acotovelavam para tirar fotos, soltando gritinhos.


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