São Paulo, Sexta-feira, 07 de Maio de 1999 |
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A FUGA "Febrônio Ferreira de Matos Índio do Brasil, evadido ultimamente do Manicômio Judiciário, onde se encontra recolhido como enfermo delinquente incurável, é sem dúvida a figura criminal que mais profunda impressão deixou no país, tal a singularidade de seus delitos (...)" Trecho de reportagem da revista "A Noite Ilustrada" de 12/2/1935 da Reportagem Local Se em 1927, ao ser julgado, Febrônio Índio do Brasil foi a sensação da imprensa, em fevereiro de 1935 ele ganhou definitivamente o status de "inimigo público número 1" ao fugir do Manicômio Judiciário, no Rio. No início de uma manhã daquele mês, ele roubou um uniforme dos guardas e pulou o muro, enganando todo mundo. Conseguiu abrigo numa casa na periferia do Rio, mas acabou sendo denunciado pelo dono do lugar, que havia visto uma foto de Febrônio. Ao todo, a fuga durou 24 horas, o único momento de liberdade em mais de 50 anos de internação no manicômio. Ao ser capturado, provocou verdadeiro tumulto na cidade, como pode ser comprovado numa reportagem da época no jornal "O Globo": "Em pouco, a delegacia do bairro era invadida pelos curiosos. Escada, corredores, tudo era invadido, dada a pressão da curiosidade popular (...)". (ES) Texto Anterior: Eis o filho da luz Próximo Texto: O laudo médico Índice |
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