São Paulo, quinta-feira, 07 de junho de 2007

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Crítica

Filme dos anos 30 lança olhar severo sobre o racismo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não deixa de ser uma saga de sorte a de "Imitação da Vida" que John M. Stahl filmou no branco-e-preto na década de 30 e depois Douglas Sirk refilmou no colorido (nos anos 60). Hoje, o Telecine Cult exibe a primeira versão (às 19h55).
Ali, Claudette Colbert faz a mulher branca cuja empregada, negra, faz panquecas muito especiais, que passam a comercializar. Sirk daria à história consistência maior que a de panquecas. Mas o essencial vem da versão de Stahl: o olhar severo sobre o racismo. As perguntas estão lá: por que existe? Por que alguns sofrem por sua cor? E existe o olhar carinhoso para as pessoas (mas é preciso reconhecer que o negro é colocado em situação inferior -e isto é dado quase como natural: ninguém escapa a seu tempo).


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