São Paulo, quarta, 7 de outubro de 1998

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FILMES - INÁCIO ARAUJO

A ARMADILHA DE JOE CARSON
Bandeirantes, 13h. (The Texan). EUA, 1992, 70 min. Direção: Larry Ludman. Com Ron Williams, Dorian D. Field. Joe Carson é o presidiário que convence um texano companheiro de cadeia, perito em kickboxe, a desafiar seu velho desafeto Larry. Este sai atrás de um especialista dessa área para poder enfrentar o desafio. Promessa de muito quebra-pau. Inédito.

CHIP, MEU FILHO É UM ANDRÓIDE
SBT, 13h45.
(Still Not Quite Human). EUA, 1992, 84 min. Direção: Eric Luke. Com Alan Thicke e Christopher Neame. Cientista cria robô perfeito, com sentimentos e emoções, mas ele é roubado por um lunático que quer produzir um exército deles. Aventura pobre e déjà vu, com "plot" confuso e mau conduzido.

QUERO SER GRANDE
Globo, 15h30.
(Big). EUA, 1988. Direção: Penny Marshall. Com Tom Hanks, Elizabeth Perkins e Robert Loggia. Garoto tem seu desejo de se tornar adulto realizado num passe de mágica e vai trabalhar numa loja de brinquedos como consultor. A história é meio tola, mas Hanks, em início de carreira, dá um show, e a diretora não deixa a peteca cair em nenhum momento. A melhor pedida do dia.

INTERCINE
Globo, 0h10.
"O Sol Enganador" (Rússia/França, 1994, de Nikita Mikhalkov, com Nikita Mikhalkov, Ingeborga Dapkouanite) e "A Força de um Grande Amor" 91993, de Steve Kloves, com Dennis Quaid, Meg Ryan, James Caan) são os filmes propostos para hoje.

EROTIQUE
Bandeirantes, 2h05.
(Erotique). Brasil, China, EUA. Direção: Ana Maria Magalhães, Lizzie Borden, Clara Law. Com Claudia Ohana, Kamala Dawson, Tim Lounibos. Três episódios que procuram desenvolver a idéia de erotismo visto por mulheres. Resultado irregular. O episódio brasileiro dá a impressão de, por falta de recursos, ter se tornado um postal do Rio.

DON CAMILLO
Globo, 2h10.
(Don Camillo). Itália, 1983. Direção: Terence Hill. Com Terence Hill, Colin Blakely, Mimsy Farmer, Cyril Cusak. Don Camillo (Hill) é o padre conservador até onde é possível de uma cidade do interior da Itália, que vive às turras com o prefeito Peppone (Blakely), comunista de quatro costados. Os personagens são ótimos. Ou antes, eram, nos tempos de Fernandel, nos idos dos 50, em que essas comédias exploravam muito bem a Guerra Fria, o pós-guerra e, finalmente, o talento de Fernandel, que não dá para comparar com o de Terence Hill.


TV PAGA
Inflação brasileira

da Redação

Afinal, o que é o cinema brasileiro? No mínimo, uma coisa estranha. Há poucas semanas, era um pária. Agora, a Globosat tem um canal exclusivo de filmes nacionais. Na TVA, o Bravo Brasil responde programando uma série deles.
Hoje, o Bravo entra com "Doida Demais", de Sérgio Rezende (17h). O Cinemax traz "Césio 137", de Roberto Pires (14h45). No Bravo existe mesmo a disposição explícita de apresentar mais filmes brasileiros.
Mas aí a questão é: mas não são esses filmes que ninguém quer ver, que nenhum canal de TV quer co-produzir (com exceção da TV Cultura)? E por que na TV aberta ele consegue índices altos de audiência. Essa história é um nó estranho e difícil de desatar. (IA)



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