São Paulo, sábado, 7 de novembro de 1998

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Bailarina influenciou Baryshnikov

especial para a Folha

Twyla Tharp surgiu quando o pós-modernismo inaugurava uma nova era na dança americana, liderado por personalidades como Trisha Brown, Steve Paxton, Meredith Monk e Lucinda Childs.
Entretanto, Tharp rejeitou os preceitos minimalistas de sua geração para criar um estilo singular, que fundiu ao virtuosismo e à disciplina formal da dança clássica tudo o que a cultura popular americana produziu de melhor, do jazz ao sapateado.
Com liberdade, Tharp injetou em seu vocabulário uma dinâmica surpreendente, feita de estruturas complexas, mas que se combinam com fluência ininterrupta. "Dança é energia e ritmo", diz a coreógrafa, que soube produzir obras-primas inspirando-se tanto em músicas de Philip Glass (como em "In the Upper Room") quanto em canções de Frank Sinatra ("Nine Sinatra Songs").
Responsável pela grande virada na carreira de Mikhail Baryshnikov, que saltou dos clássicos para a dança moderna quando ela criou "Push Comes to Shove" especialmente para ele, Tharp destacou-se também no cinema, ao criar coreografias para filmes como "Hair", "Ragtime" e "Amadeus", todos dirigidos por Milos Forman.
Outro parceiro que marcou a vida de Tharp foi o compositor David Byrne, que com ela produziu o musical "The Catherine Weel", em 1981. Como Baryshnikov, Byrne também manteve um breve romance com Tharp.
(AFP)



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