São Paulo, quarta-feira, 08 de janeiro de 2003

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FILMES E TV PAGA

Heróis Anônimos
SBT, 14h15.
 
(Almost Heroes). EUA, 97, 90 min. Direção: Christopher Guest. Com Chris Farley, Eugene Levy. Em 1804, dois exploradores iniciam uma jornada pelo Oeste norte-americano decididos a entrar para a história. Conseguem, isso sim, entrar em muitas confusões.

Aladdin
Globo, 15h55.  

(Aladdin). EUA, 87, 95 min. Direção: Bruno Corbucci. Com Bud Spencer, Luca Venantini. Felizardo encontra uma lâmpada e se torna amigo do gênio que vive dentro dela. Um dia, porém, a lâmpada é roubada por gângsteres e inicia-se uma perseguição. Problemas: há dois Corbucci no ramo cinema, mas o bom é Sergio; o talento de Bud Spencer é inversamente proporcional à barriga. Estritamente infantil.

Robocop 2
Record, 22h.   

(Robocop 2). EUA, 90, 117 min. Direção: Irvin Kershner. Com Peter Weller, Nancy Allen. Na primeira sequência da série, Robocop (Weller) luta em duas frentes: contra traficantes de drogas, que continuam a infestar Detroit, e contra seus criadores, que pretendem passá-lo para trás em favor de um policial robô de nova geração. Embora Kershner seja um diretor digno, o filme decepciona em relação ao original.

Nunca te Vi, Sempre te Amei
Bandeirantes, 22h15.    

(84 Charing Cross Road). EUA, 87, 99 min. Direção: David Jones. Com Anne Bancroft, Anthony Hopkins. Escritora norte-americana (Bancroft) e livreiro londrino (Hopkins) mantêm romance à distância durante décadas. Amor literário, filme um tanto livresco, embora assentado em argumento não sem interesse.

Intercine
Globo, 1h15.
As opções desta quarta são o suspense "Morte no Ar" (94, de Fred Walton, com Gregory Hines, Debrah Farentino) e o drama "A Volta de Marcus Welby" (84, de Alexander Singer, com Robert Young, Darren McGavin).

Sem Medo de Viver
Globo, 2h55.   

(Fearless). EUA, 93, 122 min. Direção: Peter Weir. Com Jeff Bridges, Isabella Rossellini. Bom diretor e ótimos atores no drama sobre as consequências de um acidente aéreo na vida de um arquiteto e sua mulher. Rosie Perez foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por este filme. (IA)


Japão de pernas para o ar

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

No começo dos anos 60, o cinema japonês dá uma guinada surpreendente, de que "Juventude Desenfreada" (Telecine Classic, 20h20) é momento significativo. Neste segundo filme de Nagisa Oshima, será inútil procurar o pudor e o tom contemplativo característicos de parte considerável do trabalho de gerações anteriores.
Era a "nouvelle vague" japonesa que chegava, com seus cortes descontínuos, ritmo frenético, tratando de sexo às claras, com pleno erotismo. Há neste filme (mas não só nele) um nítido desejo de se contrapor à tradição. Não é o Oshima magistral do fim dos anos 60 e dos 70. Antes do pensamento aqui vale o epidérmico, a explosão, a necessidade de negar o passado que levara o Japão às humilhações do pós-guerra e buscar outro futuro.


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