São Paulo, quarta-feira, 08 de fevereiro de 2006

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OUTRO CANAL

Minissérie ‘JK’ terá lesbianismo platônico

Divulgação/TV Globo
Camila Morgado e Letícia Sabatella em cena da minissérie "JK"


DANIEL CASTRO
COLUNISTA DA FOLHA

Juscelino Kubitschek (1902-1976) teve uma amante por quem uma outra mulher foi apaixonada. É o que contará a minissérie "JK" (Globo), que retrata o presidente mais popular do país.
Esse triângulo "lésbico-presidencial" é fictício. Na trama de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, envolverá duas personagens que não existiram: Marisa (Letícia Sabatella, que sintetiza as amantes de JK) e a jornalista Ana Rosemberg (Camila Morgado).
Ana Rosemberg será uma jornalista paulista (judia e comunista, como a Olga que fez no cinema) que vai ao Rio de Janeiro, então capital da República, trabalhar na cobertura de política.
Ana irá morar na pensão da baronesa do Tibagi (Natália Thimberg), onde conhecerá Marisa. Elas ficam muito amigas. Ana manterá sua paixão em segredo até o dia em que Marisa lhe diz que, para tentar esquecer JK, irá se casar com Sampaio (Hugo Carvana). Ana recomenda-lhe que não se case, que isso irá arruinar a sua vida. E se declara, o que deixa Marisa assustada _ela foge. A jornalista revelará sua dor cortando os cabelos (Camila realmente cortará os cabelos em cena).
Segundo Alcides Nogueira, a inspiração vem de Nelson Rodrigues e retratará "situações que refletem aspectos dos anos 50". "Mas em nenhum momento haverá explicitação de lesbianismo. Nem a própria Ana consegue nomear o que sente", diz.

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Revelação 1 Júlia, a heroína de Glória Pires em "Belíssima", finalmente vai descobrir que não foi responsável pelo acidente de avião que matou seus pais, o que lhe causa pesadelos. A culpa foi de Bia (Fernanda Montenegro). Isso mudará seu perfil psicológico.

Revelação 2 Ao chegar em casa, Júlia flagrará o marido, André (Marcello Antony), na cama com a filha, Érica (Letícia Birkheuer). Mas, sentindo-se mais forte, irá expulsar os dois de casa e destituir André da presidência da Belíssima. Tudo isso vai ao ar no dia 18.

Rebatismo "Copacabana" é o novo nome provisório da novela que Gilberto Braga escreve para a Globo exibir em 2007, às 21h. A trama, que já se chamou "Folhetim", já tem nome definitivo, mas a emissora tentará mantê-lo em sigilo até três meses antes da estréia.

Amostra A Net, a partir de sexta, oferecerá a seus assinantes de tecnologia digital conteúdo interativo de "Big Brother Brasil 6". Quem tem "pay-per-view" do "reality show" terá pelo controle remoto acesso a perfis, notícias e enquetes. Só não poderá votar. A Globo quer fazer isso em 2007, com a TV digital terrestre e aberta.

Menos Esta coluna exagerou: não foi Luís Malavolta quem colocou o repórter César Tralli (Globo) dentro de um carro da Polícia Federal, registrando a prisão de Flávio Maluf. Malavolta monitorou a cobertura, mas o mérito pelo "passeio de viatura" foi de Tralli.


E-mail - dcastro@folhasp.com.br

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