|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.
Museu sobre cantora planeja comemorações
DA SUCURSAL DO RIO
Pouco frequentado habitualmente, o Museu Carmen Miranda, no Rio, terá uma semana
cheia a partir de amanhã, às
19h, quando o governador Sérgio Cabral abrirá os eventos comemorativos do centenário.
Shows, filmes, debates e uma
exposição de figurinos de Carmen estão na programação.
O biógrafo da cantora e colunista da Folha, Ruy Castro, estará na inauguração e falará de
aspectos da vida de Carmen na
terça, na quarta, na quinta e no
sábado, às 19h.
Sessões de filmes que ela fez
em Hollywood ("Serenata Brasileira", "Copacabana" e outros) acontecerão de terça a domingo, às 11h, 13h, 15h e 17h.
Dois dos shows serão o de Diana Dasha -filha de Hélio Jordão Pereira, do Bando da Lua,
que acompanhou Carmen nos
Estados Unidos-, na quinta, às
20h20, e o de Marcos Sacramento, no sábado, às 20h.
Na exposição, estarão uma
escultura preparada ao longo
de anos pelo maquiador Ulysses Rabello e roupas como a
saia que Carmen usou em sua
estreia na Broadway, um traje
do filme "Uma Noite no Rio" e
sua última baiana estilizada,
mostrada em Cuba, em 1955.
O acervo do museu tem
3.560 itens, sendo 461 peças de
indumentária. Restaurar uma
delas pode custar até R$ 65 mil,
orçamento que o diretor César
Balbi acabou de receber. Quando surge uma proposta como a
da último São Paulo Fashion
Week, que homenageou Carmen, Balbi aproveita para trocar dinheiro vivo (no caso, R$
40 mil), pela restauração de
mais um traje -o que ela usou
na entrega do Oscar de 1941.
"Além de mais verbas para
restauração, precisamos de um
museu novo", diz Balbi, que
trabalha na instituição estadual há 16 anos. Ele lamenta a
queda de público, que já foi de
10 mil visitantes anuais e hoje
fica entre 5.000 e 6.000. Mas a
difícil localização, numa área
de pouco movimento do parque do Flamengo, e a pouca divulgação explicam a escassez.
O governo do Estado estuda
levar o acervo para o novo Museu da Imagem e do Som, que
tem inauguração prevista para
o final de 2010, em Copacabana. Mas a família prefere que
continue existindo um Museu
Carmen Miranda, talvez na Lapa, onde ela nasceu.
(LFV)
MUSEU CARMEN MIRANDA
Quando: de ter. a sáb., das 10h às
19h; dom., das 10h às 17h
Onde: pq. do Flamengo, em frente
ao nº 560 da av. Rui Barbosa, Rio,
tel. 0/xx/21/2299-5586
Classificação: livre
Quanto: entrada franca
Texto Anterior: Centenário inspira mais lançamentos Próximo Texto: Novo livro da Coleção Folha aborda o trabalho Índice
|