São Paulo, domingo, 08 de fevereiro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Museu sobre cantora planeja comemorações

DA SUCURSAL DO RIO

Pouco frequentado habitualmente, o Museu Carmen Miranda, no Rio, terá uma semana cheia a partir de amanhã, às 19h, quando o governador Sérgio Cabral abrirá os eventos comemorativos do centenário. Shows, filmes, debates e uma exposição de figurinos de Carmen estão na programação. O biógrafo da cantora e colunista da Folha, Ruy Castro, estará na inauguração e falará de aspectos da vida de Carmen na terça, na quarta, na quinta e no sábado, às 19h.
Sessões de filmes que ela fez em Hollywood ("Serenata Brasileira", "Copacabana" e outros) acontecerão de terça a domingo, às 11h, 13h, 15h e 17h. Dois dos shows serão o de Diana Dasha -filha de Hélio Jordão Pereira, do Bando da Lua, que acompanhou Carmen nos Estados Unidos-, na quinta, às 20h20, e o de Marcos Sacramento, no sábado, às 20h. Na exposição, estarão uma escultura preparada ao longo de anos pelo maquiador Ulysses Rabello e roupas como a saia que Carmen usou em sua estreia na Broadway, um traje do filme "Uma Noite no Rio" e sua última baiana estilizada, mostrada em Cuba, em 1955.
O acervo do museu tem 3.560 itens, sendo 461 peças de indumentária. Restaurar uma delas pode custar até R$ 65 mil, orçamento que o diretor César Balbi acabou de receber. Quando surge uma proposta como a da último São Paulo Fashion Week, que homenageou Carmen, Balbi aproveita para trocar dinheiro vivo (no caso, R$ 40 mil), pela restauração de mais um traje -o que ela usou na entrega do Oscar de 1941.
"Além de mais verbas para restauração, precisamos de um museu novo", diz Balbi, que trabalha na instituição estadual há 16 anos. Ele lamenta a queda de público, que já foi de 10 mil visitantes anuais e hoje fica entre 5.000 e 6.000. Mas a difícil localização, numa área de pouco movimento do parque do Flamengo, e a pouca divulgação explicam a escassez. O governo do Estado estuda levar o acervo para o novo Museu da Imagem e do Som, que tem inauguração prevista para o final de 2010, em Copacabana. Mas a família prefere que continue existindo um Museu Carmen Miranda, talvez na Lapa, onde ela nasceu. (LFV)


MUSEU CARMEN MIRANDA
Quando: de ter. a sáb., das 10h às 19h; dom., das 10h às 17h
Onde: pq. do Flamengo, em frente ao nº 560 da av. Rui Barbosa, Rio, tel. 0/xx/21/2299-5586
Classificação: livre
Quanto: entrada franca



Texto Anterior: Centenário inspira mais lançamentos
Próximo Texto: Novo livro da Coleção Folha aborda o trabalho
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.