São Paulo, terça-feira, 08 de abril de 2008

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"Foi um livro de formação", diz curador

DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Curadores e críticos de arte de variadas tendências são praticamente unânimes em apontar a grande importância de Waltercio Caldas no cenário da arte contemporânea brasileira.
"Foi um livro de formação mesmo, eu tinha lá pelos meus 20 anos e a obra mudou minha idéia de arte", diz o mineiro Rodrigo Moura, um dos curadores do Centro de Arte Contemporânea Inhotim. "O fato de o livro ser um objeto de arte e a relação entre a fotografia e a escultura me pegaram muito."
Para Paulo Sergio Duarte, crítico de arte e professor da Universidade Candido Mendes, no Rio, Waltercio está "em um patamar diferenciado" na arte brasileira. "Ele não está sozinho, vem junto com o Cildo [Meireles], com o Tunga, que é um pouco mais jovem, com o José Resende, com o [Carlos] Fajardo, com a Carmela [Gross]. Todos se afastam do exótico e têm obras de grande vigor, mas que não se entregam facilmente." Desde os anos 70, Duarte é um dos mais fortes interlocutores do artista.
"Ele faz um arco entre a tradição construtiva brasileira e um certo minimalismo, com relações poéticas formidáveis", afirma Paulo Herkenhoff, ex-curador da Bienal de São Paulo. "Seu trabalho tem um substrato filosófico bastante forte." (MG)


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