JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

Encravada no norte da Espanha, Navarra, com mais de 75 anos de existência, é uma das antigas denominações de origem do país. A região, porém, começou a galgar um lugar no mapa dos vinhos finos ibéricos apenas duas décadas atrás. A conquista veio pelo trabalho de algumas adegas de ponta do lugar, como a Julián Chivite.
Secular vinícola familiar, passou no fim dos anos 80 por um processo de renovação tecnológica que deu impulso aos seus goles. Reconhecida pelos Gran Feudo, tintos saborosos, ou o seu Colección 125, um belo chardonnay, a Chivite lançou uma nova série de tintos e brancos que acabaram de aportar por aqui.
Entre as estreias rubras estão dois 2007, o Gran Feudo Edición 2007, um corte de tempranillo, merlot e cabernet, frutado e macio, com corpo médio e boa acidez (87/100, R$ 53,82) e o Expresión Varietal Tempranil- lo intenso no aroma e no sabor (cerejas, especiaria, cedro) com boa textura e final (89/100, R$ 89).
Na ala branca, menção para outro Edición, o Chardonnay 2006, rico no nariz e na boca (maçã em calda, pipoca, cravo) denso e longo (88/ 100, R$ 63,90) e o Baluarte 2008, um verdejo (mas da região de Rueda), marcado por frutas cítricas (limão, mexerica) alegre e vivaz (88/100, R$ 57,60, todos na Mistral, tel. 0/xx/11/ 3372-3400).

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