|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mostra virá ao Brasil em 2004
DA REPORTAGEM LOCAL
Do norte-americano Robert
Rauschenberg ao japonês Takashi
Murakami. Uma das mostras
centrais da 50ª Bienal Internacional de Artes Plásticas de Veneza,
organizada pelo seu curador-chefe, Francesco Bonami, irá contar a
história da pintura nos últimos 40
anos a partir do grande prêmio de
Veneza, concedido a Rauschenberg, 78, em 1964, até Murakami,
41, o novo ídolo pop da pintura.
A mostra deve vir ao Brasil em
2004, graças a uma parceria da
bienal italiana com a associação
BrasilConnects. "Eles irão patrocinar a exposição organizada por
Carlos Basualdo, em Veneza, e
nós traremos a mostra a São Paulo", conta Bonami.
O curador italiano esteve anteontem na Oca, no parque Ibirapuera, para conhecer o espaço
que irá sediar a exposição e mostrou-se entusiasmado com as dimensões do prédio projetado por
Oscar Niemeyer, já que a mostra
não deve ocupar todo o local. São
45 artistas, cada um com apenas
uma obra.
Não-linear
"Começo a exposição com
Rauschenberg, pois ele trouxe para a pintura algo que a Europa
não imaginava, porque esse continente ainda estava na relação
com a tela quando ele colocou o
mundo na pintura, como as novas mídias, o que deu início a um
novo momento na história da arte", conta Bonami.
Já Murakami, ainda segundo o
curador, utiliza a tela como "uma
bolha onde tudo acontece, é um
mundo que não tem mais linearidade, uma nuvem, na qual não há
passado ou presente, é uma alucinação".
(FC)
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Gastronomia: Um pouco de tudo Índice
|