São Paulo, quinta-feira, 08 de maio de 2003 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
GASTRONOMIA Um pouco de tudo
DA REDAÇÃO A idéia de poder comer "o quanto quiser" por um preço fixo pode seduzir tanto pela quantidade quanto pela oportunidade de experimentar pratos menos desconhecidos, de origens diferentes, pertencentes às muitas culinárias que se estabeleceram no Brasil. Em São Paulo, restaurantes diversos oferecem, através de rodízio ou de bufê, comidas típicas de países como França, México, Japão e Líbano. O time acabou de ganhar o reforço do restaurante Eau, no hotel Hyatt, que está inaugurando um desses serviços aos domingos, chamado La Table d'Eau. É um rodízio de comida francesa, com entradas, pratos principais e sobremesas, a R$ 59 por pessoa. "Os pratos que eu escolhi são mais adequados ao domingo, que é um dia mais para um almoço familiar. É uma comida mais encontrada nos bistrôs franceses, bem diferente do cardápio da semana", diz o chef do restaurante, Pascal Valero, francês de Carcassonne e há 11 meses no Brasil. "Para o cliente que não conhece o sistema, eu mesmo vou à mesa e procuro explicar a receita de cada prato", explica o chef. Dentre as entradas, estão brandade de bacalhau, caviar de berinjela e terrine de campanha; os pratos principais incluem os clássicos bouillabaise e boeuf bourguignon, além de risoto de tinta de lula e pato confit com batatinha, alho e salsinha, dentre outras opções. Para a sobremesa, algumas das sugestões do Eau vão do crème brûlée à musse de manga. Para os fãs da comida japonesa, o restaurante Noyoi oferece bufê durante o almoço, de segunda a sexta, e os menus Noyoi (composto por entrada, seis opções de pratos frios e sete opções de pratos quentes à vontade, além da sobremesa) e Especial (acrescido de grelhados, petiscos e acompanhamentos, como yakimeshi e legumes refogados) durante o jantar, nos fins de semana, com preços variando entre R$ 25 e R$ 37. Já para quem gosta da culinária sírio-libanesa, uma boa opção é o restaurante Folha de Uva, que aos sábados serve o bacalhau mourisco (criação do chef e dono do restaurante, Samir Cauerk Moyses), assado em lascas, com batatas holandesas, azeite de olivas ao louro, cebola, alho frito e saladinha de grão-de-bico; outro carro-chefe é o fatti de carneiro (pernil temperado com especiarias árabes, molho de coalhada, hortelã, snoubar, grão-de-bico e manteiga), além de entradas e sobremesas típicas. "No Líbano, é comum encontrar mesas com 30 tigelas, que têm um pouquinho de cada prato. A idéia do bufê foi baseada nessa tradição e também porque era caro provar essa variedade no sistema à la carte", explica Moyses. Para completar a "volta ao mundo" através dos bufês e rodízios, o restaurante mexicano El Mariachi oferece, aos sábados e domingos, durante o almoço, um bufê de pratos típicos do país. Além de saladas, burritos, tacos e o apimentado feijão mexicano podem ser degustados a R$ 19 por pessoa. Texto Anterior: Mostra virá ao Brasil em 2004 Próximo Texto: Mundo gourmet: No Rôti, assados vencem a banalização da grelha Índice |
|