São Paulo, domingo, 08 de maio de 2011

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Crítica a forró "pop" causou pandemônio

DO ENVIADO A JOÃO PESSOA

Foi como soltar um busca-pé numa sala de reboco lotada. Há duas semanas, Chico César disse em entrevista que, sob seu comando, a secretaria de Cultura não vai liberar verbas no São João para prefeituras contratarem bandas de "forró de plástico".
Sem citar nomes, referia-se a grupos como "Aviões do Forró", "Calcinha Preta" e "Magníficos", que inundaram de elementos pop (teclados, dançarinas etc.) o ritmo consagrado por Luiz Gonzaga em sua forma clássica, o trio de sanfona, zabumba e triângulo, o chamado forró pé de serra.
Num Estado que tem no São João sua principal festa popular, o caso virou pandemônio. O prefeito de Campina Grande reclamou. Alceu Valença, Elba Ramalho e Ariano Suassuna defenderam César.
O secretário foi apoiado pelo governador. Ambos lembraram que já existe uma lei estadual, sancionada na gestão anterior, de José Maranhão (PMDB), determinando que eventos juninos bancados pelo Estado devem "resgatar a cultura nordestina tradicional".
(FV)


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