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MEMÓRIA
Morto na última quarta-feira em Los Angeles, baixista era um dos principais ícones do movimento punk
Os Ramones de Dee Dee foram inspiração para os Sex Pistols
THIAGO NEY
DA REDAÇÃO
Na última quarta-feira, foi
encontrado morto o segundo integrante da segunda maior,
melhor... (coloque aqui qualquer
adjetivo apreciativo existente na
língua portuguesa) banda que já
apareceu: os Ramones.
Em abril do ano passado, um
linfoma matou Joey Ramone, 49.
Na última quarta, foi a vez de Dee
Dee (também) Ramone, (também) 49. A polícia americana suspeita de overdose de drogas. Os
dois eram membros originais do
grupo, com Johnny e Tommy.
Não custa lembrar: os Ramones
foram os responsáveis pelo punk,
movimento/gênero que revolucionou... basicamente quase tudo
e todos, qualquer um que se interesse por cultura pop. E, dos quatro, Dee Dee era o que expunha a
idiossincrasia conflitante do
punk: filho de pai militar, ele colecionava objetos do Terceiro Reich
e defendia as idéias de Reagan.
Mas, mais do que pela inclinação direitista, o baixista sempre
foi conhecido como um símbolo
punk. Após o primeiro e histórico
show dos Ramones na Inglaterra,
Johnny Rotten, um dos Sex Pistols, chegou para Dee Dee e confessou: "Os Ramones são a maior
inspiração de minha vida".
Quando se fala em mais isso e
melhor aquilo no pop, é difícil
não pensar em Beatles. Mas os
Ramones estão logo ali, bem perto. E Dee Dee era parte daquilo.
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