São Paulo, terça-feira, 08 de junho de 2010

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Sganzerla inédito

Ocupação que será aberta hoje no Itaú Cultural reúne filmes, fotos, diários e roteiro nunca visto do diretor de "O Bandido da Luz Vermelha"

Marcos Bonisson
O diretor Rogério Sganzerla, em 1990, durante filmagem de "O Signo do Caos"

ANA PAULA SOUSA
DE SÃO PAULO

Ao remexer as gavetas onde o pai guardava lembranças e planos, a atriz Djin Sganzerla encontrou um cartão-postal de Firenze, datado de 1966. O remetente era Rogério Sganzerla; o destinatário, o cineasta Júlio Bressane.
Sganzerla chamava o amigo de "enfant terrible" e mandava um beijo para sua mulher, "a linda Helena".
Sganzerla ainda não havia dirigido seu primeiro longa. Helena Ignez ainda não era sua mulher. Mas não tardaria até que "O Bandido da Luz Vermelha" nascesse, e ele e Ignez se apaixonassem.
Djin, filha do casal, se emociona ao falar do cartão garimpado no baú que originou a "ocupação" do Itaú.
"Esta é uma exposição, ao mesmo tempo, amorosa e artística", diz. Feita com afeto e com pesquisas, a ampla mostra tende a humanizar a obra do diretor que o mercado marginalizou e os intelectuais hesitaram em abraçar.


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