COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma das inovações do festival de Campos do Jordão em relação a suas edições anteriores é a realização de uma mostra de filmes, sempre com entrada franca, no Espaço Cultural Dr. Além, um antigo cinema de 250 lugares que, no ano passado, abrigou a encenação da ópera "A Queda da Casa de Usher", de Philip Glass.
A mostra terá duas vertentes: às sextas, à meia-noite, serão exibidos filmes com ligação com Mozart, enquanto os domingos, às 21h, estão reservados para o cineasta soviético Sergei Eisenstein (1898-1948).
O primeiro título é "Para Sempre Mozart", no qual Jean-Luc Godard, com sua habitual linguagem não-linear, denuncia os horrores da guerra da Bósnia. O eixo "mozartiano" traz ainda a versão de Ingmar Bergman para a ópera "A Flauta Mágica", cantada em sueco, no dia 21; e o célebre "Amadeus", de Milos Forman, dia 28.
Já o miniciclo Eisenstein inclui dois filmes com música de Prokofiev, os épicos "Ivã, o Terrível" (dia 16) e "Alexandre Névski" (dia 23). (IFP)

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