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Confusões marcam estreia de peça sobre Cacilda Becker
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Teve ares de ensaio aberto a
estreia nacional de "Estrela
Brazyleira a Vagar - Cacilda!!",
segunda parte da tetralogia que
José Celso Martinez Corrêa, à
frente da cia. Oficina Uzyna
Uzona, consagra a Cacilda Becker (1921-1969), um dos nomes
que ajudaram a fundar o moderno teatro brasileiro.
A apresentação aconteceu no
sábado, no teatro Tom Jobim,
no Rio, e durou cerca de sete
horas e meia (com 30 minutos
de intervalo entre os dois atos).
Nesse período, seguiram-se falhas de iluminação, som, vídeo
e atuação -vários atores apareciam com o texto nas mãos ou
tinham infindáveis "brancos" e
eram acudidos por colegas, que
lhes "sopravam" as falas.
O diretor entrou em cena repetidas vezes para corrigir o
posicionamento dos atores e
chamar a atenção para problemas de contrarregragem -o
que irritou parte do elenco.
A montagem começa com a
projeção da cena de "Cacilda!"
(primeira parte da tetralogia,
de 98) em que a atriz, vivida por
Bete Coelho, despede-se da
mãe e das irmãs, em Santos. A
última imagem é a de sua entrada no alçapão no meio do palco-passarela do Oficina, em São
Paulo. No tablado carioca, ressurge no centro de uma roleta.
A sorte está lançada para a jovem atriz no Rio do Estado Novo.
(LN)
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