São Paulo, terça-feira, 08 de setembro de 2009

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Confusões marcam estreia de peça sobre Cacilda Becker

ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Teve ares de ensaio aberto a estreia nacional de "Estrela Brazyleira a Vagar - Cacilda!!", segunda parte da tetralogia que José Celso Martinez Corrêa, à frente da cia. Oficina Uzyna Uzona, consagra a Cacilda Becker (1921-1969), um dos nomes que ajudaram a fundar o moderno teatro brasileiro.
A apresentação aconteceu no sábado, no teatro Tom Jobim, no Rio, e durou cerca de sete horas e meia (com 30 minutos de intervalo entre os dois atos). Nesse período, seguiram-se falhas de iluminação, som, vídeo e atuação -vários atores apareciam com o texto nas mãos ou tinham infindáveis "brancos" e eram acudidos por colegas, que lhes "sopravam" as falas.
O diretor entrou em cena repetidas vezes para corrigir o posicionamento dos atores e chamar a atenção para problemas de contrarregragem -o que irritou parte do elenco.
A montagem começa com a projeção da cena de "Cacilda!" (primeira parte da tetralogia, de 98) em que a atriz, vivida por Bete Coelho, despede-se da mãe e das irmãs, em Santos. A última imagem é a de sua entrada no alçapão no meio do palco-passarela do Oficina, em São Paulo. No tablado carioca, ressurge no centro de uma roleta. A sorte está lançada para a jovem atriz no Rio do Estado Novo. (LN)


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