São Paulo, quinta-feira, 08 de novembro de 2007

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Bebida

Duas jovens adegas argentinas chegam ao Brasil

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

O crescimento das exportações de vinhos da Argentina tem feito surgir por lá um grande número de novas adegas. Duas dessas jovens firmas acabam de desembarcar no Brasil.
Uma delas é a Riglos, de Dario Werthein, empresário dos ramos agropecuário, bancário e de seguros. Os vinhos da casa são assinados pelo norte-americano Paul Hobbs (hoje com vinícola própria, a Viña Cobos) e pelo enólogo argentino Juan Carlos Perez Villa.
A casa tem dois tintos: o Gran Corte 2005 -bom, mas com preço muito ambicioso para a sua performance, 89/100, R$ 180- e o básico (a melhor opção) Gran Malbec 2005, redondo, com aroma frutado-floral, bem temperado com madeira (89/100, R$ 95, na Grand Cru, tel. 0/xx/11/3062-6388).
A Melipal tem perfil um pouco similar. Os donos, a família Aristi, produzem cereais e algodão. Os vinhos são também modelados por uma renomada dupla internacional: o italiano Alberto Antonini (ex-Antinori) e o platino Hector Durigutti. A sua estréia, porém, é menos pretensiosa, mostrando bons exemplares mais ao alcance do bolso. Entre eles, estão o Ikella 2006, um tinto macio, saboroso e de aroma atraente (87/100, R$ 35) e o Malbec 2005, que une fruta, cedro e especiaria num paladar aveludado e persistente (89/100, R$ 48, na Wine Company, tel. 0800-7258020).


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