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Bebida
Duas jovens adegas argentinas chegam ao Brasil
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
O crescimento das exportações de vinhos da Argentina
tem feito surgir por lá um grande número de novas adegas.
Duas dessas jovens firmas acabam de desembarcar no Brasil.
Uma delas é a Riglos, de Dario Werthein, empresário dos
ramos agropecuário, bancário e
de seguros. Os vinhos da casa
são assinados pelo norte-americano Paul Hobbs (hoje com
vinícola própria, a Viña Cobos)
e pelo enólogo argentino Juan
Carlos Perez Villa.
A casa tem dois tintos: o Gran
Corte 2005 -bom, mas com
preço muito ambicioso para a
sua performance, 89/100, R$
180- e o básico (a melhor opção) Gran Malbec 2005, redondo, com aroma frutado-floral,
bem temperado com madeira
(89/100, R$ 95, na Grand Cru,
tel. 0/xx/11/3062-6388).
A Melipal tem perfil um pouco similar. Os donos, a família
Aristi, produzem cereais e algodão. Os vinhos são também
modelados por uma renomada
dupla internacional: o italiano
Alberto Antonini (ex-Antinori)
e o platino Hector Durigutti. A
sua estréia, porém, é menos
pretensiosa, mostrando bons
exemplares mais ao alcance do
bolso. Entre eles, estão o Ikella
2006, um tinto macio, saboroso
e de aroma atraente (87/100,
R$ 35) e o Malbec 2005, que
une fruta, cedro e especiaria
num paladar aveludado e persistente (89/100, R$ 48, na Wine Company, tel. 0800-7258020).
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