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Stephenie Meyer é sucesso com vampiro "doce"
DO EDITOR DE INFORMÁTICA
O mundo dos vampiros
atrai multidões desde os
tempos em que Bram Stoker
(1847-1912) criou o seu "Drácula", supostamente inspirado na maldade de um príncipe que, no século 15, aterrorizou o território em que hoje é
a Romênia. Filmes, peças
teatrais (até infantis) e, especialmente, livros de todo tipo
bebem naquela vertente.
Agora é a vez do vampiro
modernoso de Charlaine
Harris. Mas há espaço também para romances adocicados, como provam os milhões de exemplares vendidos por outra autora vampírica, a também americana
Stephenie Meyer, que aposta
numa saga à la Romeu e Julieta para conquistar adolescentes no mundo todo.
As histórias água-com-açúcar envolvendo a jovem
Isabella Swan e o vampiro
Edward Cullen se transformaram em fenômeno editorial, com mais de 15 milhões
de cópias comercializadas
em 37 países.
No Brasil, acaba de ser lançado o segundo volume da
série, "Lua Nova" (Intrínseca; R$ 39,90, 480 págs.), com
tiragem de 100 mil exemplares; o primeiro, "Crepúsculo" (R$ 39,90, 416 págs.), já
vendeu mais de 80 mil unidades, segundo a editora.
E provavelmente vai vender mais ainda, na onda do
filme de mesmo nome
(www.twilightthemovie.com), cuja estréia no Brasil
está prevista para dezembro
(nos EUA, o lançamento deve ser no próximo dia 21).
Mas que o leitor de Charlaine Harris não se engane:
dificilmente vai gostar da
obra de Stephenie Meyer,
34, que mora com o marido e
três filhos no Arizona.
Enquanto o texto da primeira é moderno, agitado,
com personagens adultos lutando pela vida, a produção
da segunda é edulcorada,
com uma jovem romântica
às voltas com seu Romeu de
dentes pontiagudos.
A pieguice, porém, não
deixa de ter atrativos para
um certo tipo de público, como demonstram os números
de vendas e os louros recebidos por Meyer, que foi considerada pela revista norte-americana "Time" uma das
cem pessoas mais influentes
do mundo na área de entretenimento neste ano.
(RL)
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