São Paulo, sábado, 08 de novembro de 2008

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Stephenie Meyer é sucesso com vampiro "doce"

DO EDITOR DE INFORMÁTICA

O mundo dos vampiros atrai multidões desde os tempos em que Bram Stoker (1847-1912) criou o seu "Drácula", supostamente inspirado na maldade de um príncipe que, no século 15, aterrorizou o território em que hoje é a Romênia. Filmes, peças teatrais (até infantis) e, especialmente, livros de todo tipo bebem naquela vertente.
Agora é a vez do vampiro modernoso de Charlaine Harris. Mas há espaço também para romances adocicados, como provam os milhões de exemplares vendidos por outra autora vampírica, a também americana Stephenie Meyer, que aposta numa saga à la Romeu e Julieta para conquistar adolescentes no mundo todo.
As histórias água-com-açúcar envolvendo a jovem Isabella Swan e o vampiro Edward Cullen se transformaram em fenômeno editorial, com mais de 15 milhões de cópias comercializadas em 37 países.
No Brasil, acaba de ser lançado o segundo volume da série, "Lua Nova" (Intrínseca; R$ 39,90, 480 págs.), com tiragem de 100 mil exemplares; o primeiro, "Crepúsculo" (R$ 39,90, 416 págs.), já vendeu mais de 80 mil unidades, segundo a editora.
E provavelmente vai vender mais ainda, na onda do filme de mesmo nome (www.twilightthemovie.com), cuja estréia no Brasil está prevista para dezembro (nos EUA, o lançamento deve ser no próximo dia 21).
Mas que o leitor de Charlaine Harris não se engane: dificilmente vai gostar da obra de Stephenie Meyer, 34, que mora com o marido e três filhos no Arizona.
Enquanto o texto da primeira é moderno, agitado, com personagens adultos lutando pela vida, a produção da segunda é edulcorada, com uma jovem romântica às voltas com seu Romeu de dentes pontiagudos.
A pieguice, porém, não deixa de ter atrativos para um certo tipo de público, como demonstram os números de vendas e os louros recebidos por Meyer, que foi considerada pela revista norte-americana "Time" uma das cem pessoas mais influentes do mundo na área de entretenimento neste ano.
(RL)



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