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Diretor analisa Ibope em tempo real e compartilha mensagens pela internet
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
São 17h do domingo, dia 1º de
novembro. Alan Rapp, diretor
do "Pânico na TV", chega à nova sede da Rede TV!. "Estou
preocupado. Acho que hoje vai
ser um dia difícil para nós", diz
à reportagem da Folha, que
acompanhou a rotina de trabalho do dia em que o programa
vai ao ar.
Os motivos para tanto? A polêmica detenção de Zina, o ex-guardador de carros responsável pelo bordão "Ronaldo, brilha muito no Corinthians", durante a semana por porte de
drogas é um deles. Os outros
são o bom tempo, com poucas
nuvens em São Paulo, e o feriado de Finados no dia seguinte.
Daniel Peixoto, que trabalha
na produção do programa e interpreta o personagem Alfinete, tem opinião parecida: "Se
nossa semana tivesse sido difícil, estaria boa demais".
Começa a atração. Rapp, que
ri pouco, está sempre de olho
no monitor com medição em
tempo real do Ibope. Além disso, posta frequentes comentários sobre a audiência em seu
Twitter, via celular. "Estamos
em segundo, com 4 pontos
atrás da Globo, pocotó, pocotó...", escreveu em uma das
mensagens.
Pouco antes das 21h40, Rapp
chama o último dos três intervalos que têm que fazer. "Estou
fazendo uma aposta. Eu poderia passar o Gugu agora, mas o
que quero mesmo é chegar ao
primeiro lugar", confessa.
O plano dá certo. Depois de
alcançar a liderança, durante
matéria especial sobre Zina,
perto das 23h, ele se solta: "Põe
aquele recado para o Gugu",
pede a um dos integrantes da
equipe. Logo aparece na TV a
mensagem: "Um salve para o
Gugu e o Homero da Xurupita!", em referência aos rivais da
Record, que chegam a ter metade da audiência do "Pânico"
por alguns momentos.
Pouco depois, toca o seu telefone. É alguém da produção do
"Programa do Gugu", em referência à provocação que fez.
"Somos todos amigos, a gente
se conhece. Tem espaço para
essa brincadeira, que é sadia",
diz Rapp, o último a deixar a sala, com a sensação de mais uma
missão cumprida.
(RR)
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