São Paulo, terça-feira, 09 de março de 2004

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Banda emergiu no electroclash nova-iorquino

DA REDAÇÃO

O Fischerspooner surgiu como parte de uma leva de bandas de electro surgidas na Costa Leste dos EUA, pós-2000, capitaneadas pelo empresário Larry Tee. Esse cenário foi batizado -e até registrado por Tee- de electroclash.
São artistas que adicionam às batidas secas do electro referências pop dos anos 80 e elementos performáticos. Outros nomes são W.I.T., Avenue D e My Robot Friend.
"Esse nome é uma coisa que nos impuseram. Não sei se fazemos parte de algum movimento", diz Casey Spooner.
"Não há um manifesto, um lugar onde nos encontramos, nada organizado, como aconteceu com os situacionistas, por exemplo, que se encontravam e ficavam discutindo nos cafés parisienses. Mas, certamente, com todas as bandas que estão aparecendo, Nova York vive um momento único em sua música."

Três vezes número 1
O disco "#1" chegou a ganhar três lançamentos entre os Estados Unidos e a Europa.
Em 2000, o álbum chegou às lojas independentes via o selo For Those Who Know. Muito pouca gente comprou o disco, e ele passou quase despercebido até 2001, quando o single "Emerge" chegou às mãos do alemão DJ Hell. A música foi lançada na Europa e, no ano seguinte, veio o álbum, pela gravadora de electro International Deejay Gigolos.
A essa altura, o electro ganhava o mundo, pelas mãos de gente como Tiga, Felix da Housecat e Miss Kittin. Daí veio o interesse da Ministry of Sound (que é também dona de um dos maiores clubes europeus). O grupo pagou 1 milhão de libras para "comprar o passe" do Fischerspooner e lançou "#1" novamente na Europa.
A Ministry of Sound esperava retorno financeiro com o licenciamento de músicas para comerciais. Mas o disco não chegou a vender horrores, os licenciamentos não vieram e a gravadora "repassou" o Fischerspooner à EMI. E, nessa, a dupla ganhou novo contrato. E mais dinheiro. (TN)


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