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SAIBA MAIS
Banda emergiu no electroclash nova-iorquino
DA REDAÇÃO
O Fischerspooner surgiu como parte de uma leva de bandas de electro surgidas na Costa Leste dos EUA, pós-2000, capitaneadas pelo empresário
Larry Tee. Esse cenário foi batizado -e até registrado por
Tee- de electroclash.
São artistas que adicionam às
batidas secas do electro referências pop dos anos 80 e elementos performáticos. Outros
nomes são W.I.T., Avenue D e
My Robot Friend.
"Esse nome é uma coisa que
nos impuseram. Não sei se fazemos parte de algum movimento", diz Casey Spooner.
"Não há um manifesto, um
lugar onde nos encontramos,
nada organizado, como aconteceu com os situacionistas,
por exemplo, que se encontravam e ficavam discutindo nos
cafés parisienses. Mas, certamente, com todas as bandas
que estão aparecendo, Nova
York vive um momento único
em sua música."
Três vezes número 1
O disco "#1" chegou a ganhar
três lançamentos entre os Estados Unidos e a Europa.
Em 2000, o álbum chegou às
lojas independentes via o selo
For Those Who Know. Muito
pouca gente comprou o disco, e
ele passou quase despercebido
até 2001, quando o single
"Emerge" chegou às mãos do
alemão DJ Hell. A música foi
lançada na Europa e, no ano seguinte, veio o álbum, pela gravadora de electro International
Deejay Gigolos.
A essa altura, o electro ganhava o mundo, pelas mãos de
gente como Tiga, Felix da Housecat e Miss Kittin. Daí veio o
interesse da Ministry of Sound
(que é também dona de um dos
maiores clubes europeus). O
grupo pagou 1 milhão de libras
para "comprar o passe" do Fischerspooner e lançou "#1" novamente na Europa.
A Ministry of Sound esperava
retorno financeiro com o licenciamento de músicas para comerciais. Mas o disco não chegou a vender horrores, os licenciamentos não vieram e a gravadora "repassou" o Fischerspooner à EMI. E, nessa, a dupla
ganhou novo contrato. E mais
dinheiro.
(TN)
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