São Paulo, sexta-feira, 09 de março de 2007

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Crítica

Filme de Sandra Werneck atrai sem ser brilhante

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Filmes são objetos estranhos. Podem não interessar do ponto de vista cinematográfico, mas nos atrair por razões absolutamente extemporâneas.
Um romance sobre amor escrito desinteressantemente sempre será um romance desinteressante. O "Pequeno Dicionário Amoroso" (Canal Brasil, 12h) pode não ser a última palavra em narrativa cinematográfica, mas traz locais do Rio de Janeiro que podem nos interessar, traz um par de atores que é convincente-a atriz, Andrea Beltrão, em particular, consegue transmitir uma leveza e uma felicidade de existir contagiantes.
Tudo isso compensa -compensa em parte, bem entendido- certas opções narrativas duvidosas de Sandra Werneck, como a de dividir o filme em verbetes na ordem alfabética, o que logo termina por denunciar a natureza de filme de esquete do "Dicionário", com seus altos e baixos, que ora captam bem as agruras da vida amorosa, ora simplesmente passam de raspão.


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