São Paulo, sexta-feira, 09 de maio de 2008

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CDs

Instrumental
Solo
ANDRÉ MARQUES
Gravadora:
independente (www.andremarques.mus.br); Quanto: R$ 20;
Avaliação: bom
Pianista da banda de Hermeto Pascoal e do trio Curupira, Marques é autor de nove das 12 faixas de seu primeiro álbum solo, que lança em show hoje, às 21h, no Sesc Pompéia (r. Clélia, 93, tel. 0/xx/ 11/ 3871-7700; de R$ 3 a R$ 6; livre). Ele exibe com brilho e rigor técnico seu ecletismo: do enérgico tango "Córdoba" ao saltitante "Frevo da Oportunidade", passando pela música de vanguarda ("Em Distensão"), sem soar pretensioso. E homenageia o pai violonista, Natan Marques, com o delicado "Chorinho pro Véio". POR QUE OUVIR: Se já chamava atenção há anos como promissor instrumentista, hoje se aproxima da maturidade. (CARLOS CALADO)

Erudito
Sumi Jo: Baroque Journey
SUMI JO
Gravadora:
Warner Classics; Quanto: R$ 44,90;
Avaliação: bom
Dona de voz ágil, capaz de atingir com facilidade os sobreagudos, e de passear com destreza pela escrita ultrafloreada e cheia de coloraturas da ópera do século 18, a soprano coreana Sumi Jo (que já cantou por aqui algumas vezes, nos anos 90) busca perfeição técnica e polidez sonora neste álbum. Acompanhada pela Concertgebouw Chamber Orchestra, interpreta, com aparente facilidade, algumas das árias mais difíceis e virtuosísticas de barrocos como Vivaldi, Händel e Bach. POR QUE OUVIR: Além de acrobacias vocais, o disco tem momentos de lirismo, como as pungentes "Lascia ch'io Pianga", de Händel, e "Music for a While", de Purcell. (IRINEU FRANCO PERPETUO)

Pop
Rockferry
DUFFY
Gravadora:
Universal; Quanto: R$ 30;
Avaliação: bom
A galesa Duffy esteve no festival Coachella, nos EUA, em abril. Fez dos shows mais chatos do evento: carisma zero, apresentação arrastada. Uma decepção. Porque em disco suas canções pop-country-blues soam muito mais soltas e divertidas. Sua voz tende ao agudo, o que leva comparações a Dusty Springfield. Seguindo certa tradição estilística, Duffy canta dores de amor. Algumas são certeiras. POR QUE OUVIR: O disco não chega a empolgar, mas é fortalecido por canções como as retrôs "Mercy" e "Serious" e pela delicada balada "I'm Scared". (THIAGO NEY)


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