São Paulo, quarta-feira, 09 de junho de 2004

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QUEM É

Compositor subverteu estéticas oficiais

DA REPORTAGEM LOCAL

A Polônia apresenta um curioso contraste. Ao lado de literatura e artes plásticas abundantes, há uma ausência de grandes compositores que produzam dentro de uma corrente nacional.
Após Karol Szymanowski (1882-1937) e Witold Lutoslawski (1913-1994), é possível que o grande nome tenha sido apenas Krzysztof Penderecki, nascido em 1933 em Debica, perto da Cracóvia.
Foi nos anos 60 um dos poucos a perfurar a cortina de silêncio que encobria o antigo bloco socialista para se evidenciar na Alemanha, França, Itália e Reino Unido.
Sua produção se divide em dois períodos. O primeiro, até 1977, trazia o atonalismo transgressor. No outro, reincorpora modelos mais antigos da música instrumental.
Ele foi sempre um "subversivo" diante dos conformismos e estéticas oficiais. Sua produção é imensa e engloba 14 peças para orquestra, 13 concertos para solistas acompanhados, nove peças assemelhadas a sonatas para dois ou mais instrumentos, quatro óperas e 14 peças litúrgicas. (JBN)


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