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QUEM É
Compositor subverteu estéticas oficiais
DA REPORTAGEM LOCAL
A Polônia apresenta um
curioso contraste. Ao lado
de literatura e artes plásticas
abundantes, há uma ausência de grandes compositores
que produzam dentro de
uma corrente nacional.
Após Karol Szymanowski
(1882-1937) e Witold Lutoslawski (1913-1994), é possível
que o grande nome tenha sido apenas Krzysztof Penderecki, nascido em 1933 em
Debica, perto da Cracóvia.
Foi nos anos 60 um dos
poucos a perfurar a cortina
de silêncio que encobria o
antigo bloco socialista para
se evidenciar na Alemanha,
França, Itália e Reino Unido.
Sua produção se divide em
dois períodos. O primeiro,
até 1977, trazia o atonalismo
transgressor. No outro, reincorpora modelos mais antigos da música instrumental.
Ele foi sempre um "subversivo" diante dos conformismos e estéticas oficiais.
Sua produção é imensa e engloba 14 peças para orquestra, 13 concertos para solistas acompanhados, nove peças assemelhadas a sonatas
para dois ou mais instrumentos, quatro óperas e 14
peças litúrgicas.
(JBN)
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