São Paulo, sexta-feira, 09 de junho de 2006

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Compositor é maior que o som de cabaré

DA REPORTAGEM LOCAL

O alemão Kurt Julian Weill se dizia influenciado pelos três maiores nomes da música erudita no início do século 20: Gustav Mahler, Arnold Schönberg e Igor Stravinsky. É por isso um compositor sofisticadíssimo, bem mais que um criador das trilhas para a Broadway que o celebrizaram e o enriqueceram nos Estados Unidos.
Escreveu uma sinfonia aos 21 anos. Entre as obras de juventude, há um excelente "Quarteto de Cordas, op. 8" e um "Concerto para Violino e Orquestra de Sopros".
Interessou-se pela combinação de vozes e cordas na tradição judaica, mas foi ao escrever para o teatro de cabaré que se sentiu inspirado. Com Brecht, compôs "Mahagonny" e "Happy End", duas das 11 conjuntas, que incluem canções e obras profanas ou sacras, como o "Réquiem Berlinense".
O escritor Elias Canetti descreve o quanto Weill se divertia com as excentricidades de Brecht, que escrevia seus libretos engajados diante de uma enorme bandeira vermelha.
(JBN)


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