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Nas mãos de Deus
Longas "Redentor" e "Irmãos de Fé" estréiam na onda do cinema brasileiro ressuscitado
DA REPORTAGEM LOCAL
A estréia, amanhã, dos longas
brasileiros "Redentor", de Cláudio Torres, e "Irmãos de Fé", de
Moacyr Góes, é prova de que, no
universo do cinema, a fé (ou o patrocínio) não costuma falhar.
Com um grupo de sócios, Torres abriu a produtora Conspiração Filmes em 1991, ano em que o
ex-presidente Fernando Collor de
Mello fechou portas e cofre da
Embrafilme, deixando aos que
queriam viver de cinema no Brasil
dois caminhos possíveis, segundo
Torres: "publicidade ou TV". O
da Conspiração foi a publicidade.
Com a onipresente imagem do
Cristo e uma trama que inclui um
surto místico, "Redentor" (produção de R$ 6,5 milhões) é a estréia de Torres em longas, aos 41
anos de idade. Egresso do teatro,
Moacyr Góes, 44, lança o seu
quinto filme em dois anos -o segundo estrelado pelo padre Marcelo Rossi, numa investida de R$
4,8 milhões no público de cinema.
Ressuscitado, o cinema brasileiro volta à agenda presidencial.
Hoje, "Redentor" passa no Cine
Alvorada, para o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e convidados.
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