São Paulo, quinta-feira, 09 de setembro de 2004

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Nas mãos de Deus

Longas "Redentor" e "Irmãos de Fé" estréiam na onda do cinema brasileiro ressuscitado

DA REPORTAGEM LOCAL

A estréia, amanhã, dos longas brasileiros "Redentor", de Cláudio Torres, e "Irmãos de Fé", de Moacyr Góes, é prova de que, no universo do cinema, a fé (ou o patrocínio) não costuma falhar.
Com um grupo de sócios, Torres abriu a produtora Conspiração Filmes em 1991, ano em que o ex-presidente Fernando Collor de Mello fechou portas e cofre da Embrafilme, deixando aos que queriam viver de cinema no Brasil dois caminhos possíveis, segundo Torres: "publicidade ou TV". O da Conspiração foi a publicidade.
Com a onipresente imagem do Cristo e uma trama que inclui um surto místico, "Redentor" (produção de R$ 6,5 milhões) é a estréia de Torres em longas, aos 41 anos de idade. Egresso do teatro, Moacyr Góes, 44, lança o seu quinto filme em dois anos -o segundo estrelado pelo padre Marcelo Rossi, numa investida de R$ 4,8 milhões no público de cinema.
Ressuscitado, o cinema brasileiro volta à agenda presidencial. Hoje, "Redentor" passa no Cine Alvorada, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e convidados.


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