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Filmes tinham pouco dinheiro
de Londres
O primeiro filme do Monty
Python para o cinema foi pensado
como uma introdução da trupe
para o público norte-americano.
Com um orçamento de apenas 80
mil libras (cerca de US$ 136 mil),
os comediantes gravaram esquetes humorísticos com sátiras sobre a sociedade britânica. O filme,
de 71, foi chamado de "E Agora
Algo Completamente Diferente".
Interessados por cinema, começaram a pensar num roteiro fora
dos moldes de esquetes de TV.
"Monty Python em Busca do
Cálice Sagrado" (75) conta a história de um grupo de confusos cavaleiros medievais atrás do Graal.
O orçamento ainda era pequeno
para reconstruir todo o aparato
medieval; optou-se, então, por
não usar cavalos: os cavaleiros batiam cascas de coco para fazer o
barulho do trote.
Em "A Vida de Brian" (79) o
grupo usou uma série de piadas
bíblicas que já existiam na série
televisiva. Apesar do sucesso do
filme anterior, não havia dinheiro
suficiente para bancar a produção. A doação definitiva para a filmagem foi feita pelo beatle George Harrison, fã do grupo.
Segundo Jon Cleese, Harrison
só cedeu 4 milhões de libras porque "queria de qualquer jeito assistir o filme". Harrison acabou,
também, fazendo uma ponta na
produção.
"A Vida de Brian" conta a desastrada história de um contemporâneo de Jesus que se engaja
numa organização secreta contra
os conquistadores romanos.
Para fugir de uma perseguição,
Brian se faz passar por um profeta
e faz um discurso em praça pública, mas é mal compreendido pelo
povo até o fim.
Já em "O Sentido da Vida" (83),
o Python retornou ao formato de
esquetes. O filme traz vários questionamentos existenciais que são
assistidos por um grupo de peixinhos que se pergunta "qual é o
sentido da vida"?
(SC)
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