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COLEÇÃO FOLHA
Disco inclui abertura de ópera do célebre compositor vienense
Novo CD destaca sinfonias de Haydn
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mestre do classicismo vienense,
amigo e admirador de Mozart, e
professor de Beethoven, Franz Joseph Haydn (1732-1809) é o tema
do volume de domingo da Coleção Folha de Música Clássica.
Haydn não foi propriamente o
inventor da sinfonia, mas, pela
quantidade (escreveu mais de
cem) e qualidade de obras que
deixou no gênero, costuma ser tido como o autor que deu à forma
sinfônica o "status" privilegiado
de que ela desfruta até hoje.
Ele passou boa parte da vida fazendo música na propriedade de
seus patrões, os Eszterházy, até
que o falecimento do príncipe Nikolaus, em 1790, lhe concedeu a
oportunidade de viajar.
Em Londres, a produção de
Haydn já era divulgada pelo musicista e empresário Johann Peter
Salomon, que organizava concertos públicos na capital britânica.
A convite de Salomon, Haydn visitou a Inglaterra em 1791 e 1794 e,
por encomenda deste, escreveu
suas derradeiras sinfonias. É o caso das duas representadas no disco, a de nš 94 e a de nš 100.
A Sinfonia nš 94 ganhou a alcunha "Surpresa" por causa do
"susto" dá nos ouvintes no segundo movimento da obra. Já a Sinfonia nš 100 foi apelidada "Militar"
devido à utilização de instrumentos de percussão que, então, apareciam nas bandas do exército.
Além de sinfonias, Haydn escreveu música em praticamente todos os gêneros de seu tempo. Enquanto os quartetos de cordas são
celebrados como modelos de excelência, as óperas estão relativamente esquecidas. O CD de domingo resgata algo da produção
para o palco, trazendo a abertura
de "La Fedeltà Premiata".
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