São Paulo, segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

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CRÍTICA SHOW

Coadjuvantes de Amy têm bala na agulha, mas pouca pontaria

DO ENVIADO A FLORIANÓPOLIS

Abrindo o Summer Soul Festival para uma multidão enlouquecida à espera de Amy Winehouse, o novato americano Mayer Hawthorne foi todo entusiasmo.
A pegada dançante serviu para esquentar o público, mesmo com o som embolado. Esse problema técnico não deixava claras nuances bem sacadas que Hawthorne imprime nas músicas.
As canções lentas perderam mais com isso, mas o pandemônio dançante que o rapaz cria nos números mais balançados foi o bastante.
Janelle Monáe chegou badalada e não decepcionou. No entanto, ela ainda não faz um show à altura da cantora poderosa que é.
O repertório, muito bom, está ancorado no soul para dançar, mas ela vai do rock à disco com naturalidade.
Não precisava perder tempo com recursos cênicos de resultado muito duvidoso, como pintar um quadro em um cavalete durante uma música ou estourar seu rosto no telão falando xaropadas de ficção científica (na introdução de ""Dance or Die").
Os coadjuvantes de Amy no Brasil têm muita bala na agulha. Só precisam melhorar a pontaria.
(TM)

MAYER HAWTHORNE
AVALIAÇÃO bom

JANELLE MONÁE
AVALIAÇÃO bom


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