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Nova trama de Manoel Carlos tem missão dupla
DA REPORTAGEM LOCAL
O autor Benedito Ruy Barbosa, 72, tem colocado Manoel Carlos, 69, em situações
complicadas. Em 2000, deixou para o colega a responsabilidade de superar o sucesso de audiência e repercussão de "Terra Nostra".
Com cenas ousadas e polêmicas judiciais, "Laços de
Família" acabou tendo 45 de
média, um a mais que a antecessora, sobre os italianos.
Agora, "Mulheres Apaixonadas", de Maneco, estréia
na próxima segunda-feira
com a missão de recuperar a
audiência perdida por "Esperança" (novela que Barbosa, em meio a dificuldades
pessoais e profissionais, nem
terminou de escrever) e provar que a crise de ibope das
novelas não é definitiva.
"Sempre há o lado bom.
Ao substituir uma trama de
sucesso, pegamos o público
aquecido. Quando a antecessora não vai bem, o telespectador chega na novela
nova com vontade, expectativas", diz Maneco. Ele também diz não crer que a teledramaturgia esteja em crise.
"Coincidentemente, as três
novelas não estão no trilho."
Anunciante
Para o consultor de mídia
Antônio Rosa Neto, os "reality shows", apesar de bons
produtos para os anunciantes, não superam a importância da teledramaturgia.
"No Brasil, as novelas são líderes absolutos de audiência
e de receita. Ocupam 50% do
horário nobre da Globo, seguidas do jornalismo, com
23%, e dos shows, com 9%."
(LM)
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