COLUNISTA DA FOLHA

No começo eram duas padarias em Curitiba, com inspiração francesa (chamam-se Saint-Germain). Depois, nasceu há 14 anos a filial em São Paulo. Esta estendeu-se para um salão ao lado, onde passou a funcionar um pequeno restaurante para almoço. Agora, ele abre também à noite e busca firmar sua identidade como bistrô -homenageando, no nome, a cidade francesa onde viveu o pintor Claude Monet.
O Giverny Bistrô tem mesmo um espírito de bistrô, no sentido de ser um restaurante simples e barato. Mas não no cardápio, que não é eminentemente francês e busca adequar-se ao gosto urbano paulistano do dia-a-dia (pratos guarnecidos com arroz, muitas ofertas de massa etc.).
O cardápio chega a ser um pouco simplório, especializado em nada. Em compensação, a comida é bem-feitinha, e os preços são bem camaradas. O prato mais caro, o camarão à provençal, custa R$ 22,90. As massas e risotos ficam em torno de R$ 12 (exceção: risoto de frutos do mar, R$ 19,80). As carnes, em torno de R$ 15. Em pleno Itaim, o cardápio e os preços lembram os dos velhos restaurantes de almoço do centro da cidade, com pratos triviais, muitos deles antiquados, mas oferecidos a preços suportáveis. (JM)