São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 2000


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CINEMA
Filme "Vatel" abre o evento que começa dia 10 de maio
Francofilia impera na 53ª edição do Festival de Cannes

AMIR LABAKI
da equipe de Articulistas

A francofilia impera nas primeiras informações oficiais sobre o programa da 53ª edição do Festival Internacional de Cinema de Cannes, o principal acontecimento do gênero do mundo.
O evento, sediado na riviera francesa, acontece entre 10 e 21 de maio próximo.
"Vatel", uma superprodução para os padrões europeus, com seu orçamento de US$ 37 milhões, será o filme de abertura do festival.
Dirigido por Roland Joffé (o mesmo de "A Missão"), traz Gerard Depardieu como o primeiro chefe de cozinha a se tornar uma celebridade, em plena corte do rei Luís 14.
Não será surpresa se Jean-Luc Godard roubar as atenções. Logo antes de "Vatel" será projetado seu novo curta-metragem, "As Origens do Século 21". Seria uma síntese do século 20 em apenas 12 minutos.
Como uma prévia para o festival, nos dias 9 e 10 acontecerá um simpósio com cineastas de diversos países sobre o impacto das novas tecnologias. Mais difícil será compreender as razões para que a atriz Isabelle Hupert presida os trabalhos.
Hupert é articulada, tendo até editado um belo número especial do "Cahiers du Cinema" em meados da década de 90, mas seria melhor deixar a César o que é de César e convidar logo um diretor ou um técnico.
Outra estrela francesa receberá um prêmio especial no festival deste ano. É o genial Philippe Noiret, que mais recentemente brilhou como o projecionista de "Cinema Paradiso" e o Neruda de "O Carteiro e o Poeta".
Após a premiação, será exibido o amargo drama antibelicista "A Vida e Nada Mais" (1989), de Bertrand Tavernier.
Por fim, caberá ao cineasta francês Luc Besson ("O Quinto Elemento") a presidência do júri. A lista de concorrentes permanece indefinida e deverá ser conhecida dentro de duas semanas.


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