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Zé do Caixão é descoberto por argentinos
da Reportagem Local
O cineasta José Mojica Marins foi
considerado "a grande descoberta" do Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires, na Argentina.
"É a retrospectiva mais concorrida e está lotando todas as sessões,
apesar do horário", afirmou o organizador do festival, Sebastian
Rotstein.
Estão sendo exibidos quatro filmes de terror do cineasta, sempre
à 0h30: "À Meia-Noite Levarei Sua
Alma" (1964), "Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver" (67), "O Estranho Mundo de Zé do Caixão"
(68) e "Despertar da Besta" (69),
todos com o personagem Zé do
Caixão.
O cinema Cosmos, que abriga a
maioria das sessões, tem 250 lugares. "Além de lotar, toda noite cerca de 50 pessoas pagam para se
sentar no chão", disse Rotstein.
A primeira mostra dos filmes do
Zé do Caixão aconteceu entre sexta
e segunda. Na quarta, os filmes começaram a ser reexibidos.
Marins, que esteve no festival
acompanhado do jornalista André
Barcinski, falou de seus filmes para
o público no Teatro Regio, no centro da cidade.
Além dele, estão tendo retrospectivas o italiano Nanni Moretti,
de "Caro Diário", e o americano
Paul Morrissey, diretor da trilogia
"Flesh", "Trash" e "Heat".
O diretor americano Francis
Ford Coppola, que esteve presente
ao festival, foi apresentado a Mojica após a exibição do curta "Lick
the Star", dirigido por sua filha,
Sofia Coppola.
O festival, que tem em seu programa mais de cem filmes, termina
amanhã. O brasileiro "Kenoma",
de Eliane Caffé, está concorrendo
na mostra competitiva.
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