São Paulo, domingo, 10 de maio de 2009

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Canais pagos têm mais espaço para "ecoquestões"

DA REPORTAGEM LOCAL

Com exceção do clássico programa "Repórter Eco", da TV Cultura, o debate ecológico (fora das reportagens dos programas jornalísticos) é mais frequente na TV paga do que na aberta. O GNT, por exemplo, já exibiu "Um Mundo pra Chamar de Seu". A cada episódio, um caso era avaliado, de viagens à vida em um condomínio fechado.
Atualmente, o canal exibe "Vivendo com Ed" (sextas, às 10h30), com o "eco-crazed actor" (ator maníaco por ambiente) Ed Begley Jr., que dá dicas práticas para fazer da casa "um ambiente mais ecológico" -ele, aliás, já foi de bicicleta à entrega do Oscar. Num dos episódios, por exemplo, Ed instala uma turbina de vento no telhado para melhorar a ventilação.
Há também na programação do canal a estreia, em junho, de uma série "verde" de ficção, "Gente Lesa Gera Gente Lesa". Trata-se da história de uma família que decide abrir uma consultoria de sustentabilidade para ter uma nova fonte de renda. O detalhe é que não sabem nada previamente sobre o assunto. Os personagens passam a descobrir quais problemas do cotidiano estão ligados à questão ambiental.
Já o canal Futura vai fazer um mês "verde", em junho -a Fox teve sua semana "Terra" em abril. O primeiro já exibiu, inclusive, um eco-reality, o "Trilheiros". Moradores da Costa do Cacau, da Chapada Diamantina (ambos na Bahia), de cidades histórias de Minas e de Paraty foram selecionados para provas sobre, é claro, ambiente e história das cidades.
Em junho, o Futura terá "Tom da Caatinga", que não chega a ser um reality, mas tem como proposta registrar a realidade de um bioma -no caso, a caatinga. A ideia é unir manifestações culturais típicas das regiões em que o bioma está presente e registrar a vida de seus moradores, a relação com o rio São Francisco, entre outros.
Já o Discovery chama de reality o "À Prova de Tudo", que exibe no dia 30 de maio, do meio-dia à meia-noite. Nele, Bear Grylls, que "já desbravou pântanos do Everglades, as florestas da Costa Rica e os campos nevados da Islândia", vai ao deserto do Saara, ao Canadá, a montanha da cordilheira dos Andes, à floresta amazônica na Venezuela e ao deserto de Gobi, na Mongólia. A proposta, neste caso, é "conhecer a natureza para preservar". (AF)


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