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FILMES
Não Chame a Polícia
SBT, 14h30.
(Amos & Andrew). EUA, 1993, 95 min.
Direção: E. Max Frye. Com Nicolas Cage,
Samuel L. Jackson, Dabney Coleman.
Jackson faz o dramaturgo afro-americano que, logo após se mudar para
a nova casa, na Nova Inglaterra, é levado
por engano a um assalto. Cage é o
suspeito de tê-lo seqüestrado.
Gargantua
Globo, 15h40.
(Gargantua). EUA, 1998, 90 min. Direção:
Bradford May. Com Adam Baldwin, Julie
Carmen. Numa ilha da Polinésia,
cientista estuda efeitos de terremotos
sobre a região. Logo ele descobrirá que
esses efeitos são grandiosos, no sentido
Godzilla da palavra.
No Início
SBT, 22h30.
(In the Beginning). EUA, 2000, 189 min.
Direção: Kevin Connor. Com Martin
Landau, Christopher Lee, Jacqueline
Bisset, Geraldine Chaplin. O início é, no
caso, o da civilização judaico-cristã, do
Genesis ao Exodus, de Abraão a Moisés.
Personalidades grandes demais para o
modesto Kevin Connor.
Intercine
Globo, 1h55.
As propostas para quinta são dois
dramas românticos, "Tarde Demais para
Esquecer" (1957, de Leo McCarey, com
Cary Grant, Deborah Kerr) e "A Época da
Inocência" (1993, de Martin Scorsese,
com Michelle Pfeiffer, Daniel Day-Lewis,
Winona Ryder).
Um Anjo em Minha Vida
SBT, 2h10.
(The Preacher's Wife). EUA, 1996.
Direção: Penny Marshall. Com Denzel
Washington, Whitney Houston, Gregory
Hines. Filho do pastor e de uma cantora
do coral da igreja pede aos pais um
irmãozinho. Eles estão em crise conjugal,
de maneira que quem vai dar uma força
ao menino é um anjo, por nome Dudley.
Aí nem Denzel segura.
Nikki, o Cão Selvagem do Norte
SBT, 3h50.
(Nikki, the Wild Dog of the North).
Canadá, 1961. Direção: Don Haldane,
Jack Couffer. Com Jean Coutu, Emile
Genest. Nikki é um híbrido, metade cão,
metade homem, criado no Canadá, no
fim do século 19. Suas aventuras
ficariam, talvez, mais bem colocadas
numa matinê do que numa madrugada.
(IA)
Uma família e seu negócio
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Confiança é o nome do
negócio. Se alguém consegue juntar Sean Connery,
Dustin Hoffman e Matthew
Broderick, é quase certo
que tenha um filme.
Se aparece no pedaço um
diretor de prestígio, mas
apagado nos últimos tempos, como Sidney Lumet,
uma mão acaba lavando a
outra: temos um filme de
estrelas, mas referendado
por um autor. Ou ex-autor.
"Negócios de Família"
(Telecine Happy, 22h) trata
de uma família cujo patriarca (Connery) trata de envolver o filho e o neto em seus
negócios.
É esquecível? É. Ainda assim, supera em muito quase
tudo que é apresentado neste canal de supostas comédias. Dá para ver? Como
não confiar em um elenco
desses? Primeiro, vem o
passatempo. Depois, o esquecimento.
TEATRO
Giramundo mostra como humaniza bonecos
DA REPORTAGEM LOCAL
No teatro de animação, o boneco perfeito, além de tudo, precisa
ter eixo corporal, respirar no tempo certo e dar bom-dia a quem é
de bom-dia, os seus inseparáveis
marionetistas.
São algumas das percepções,
simples e diretas assim, de artistas
do grupo mineiro Giramundo
- Teatro de Bonecos, objeto de
um documentário de mesmo nome que estréia amanhã na STV
- Rede SescSenac de Televisão.
A relação humanizada com os
bonecos, em sua maioria confeccionados em madeira, é uma das
premissas do diretor mineiro Álvaro Apocalypse (1937-2003).
O "Seu Álvaro" é invocado com
freqüência nos ensaios ou na oficina de criação. Permanece no
grupo o espírito lúdico, sábio e
perspicaz desse artista plástico
que foi um dos seus fundadores,
em 1970, ao lado de Terezinha Veloso (sua mulher, que também já
morreu) e Maria do Carmo Vivacqua Martins, a Madu.
Além de depoimentos dos integrantes e de trechos de espetáculos, o documentário encontra seu
equilíbrio ao se ater principalmente ao trabalho artesanal.
Há uma dedicação intensiva à
chamada fase de laboratório, as
experiências formais. É longo o
caminho entre a madeira bruta e
o acabamento escultural, os figurinos, os adereços, os mecanismo
de manipulação etc.
O universo estético, também
dos mais depurados, ganha evidência no terceiro bloco, dedicado ao espetáculo "Cobra Norato"
(1979), baseado no poema do
gaúcho Raul Bopp, escrito em
1921, sob influência da cultura e
de mitos da Amazônia. Aqui, os
bonecos flutuam no espaço, e os
desenhos têm traços cubistas.
A dupla Carla Gallo e Cesar Cabral, que assina direção e roteiro,
e Jay Yamashita (direção de fotografia) dialogam criativamente
com os bonecos (são mais de 600
no Museu Giramundo, em Belo
Horizonte). E, na edição, imagens
e trilha jamais se dissociam dos
sentimentos que estão em cena ou
na coxia dessa fantasia sem fim.
(VALMIR SANTOS)
GIRAMUNDO - TEATRO DE BONECOS.
Quando: estréia amanhã, às 22h, na Rede
SescSenac.
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