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""The Doors" encontra "Filadélfia'"
DA REPORTAGEM LOCAL
Falando a língua dos executivos
da matriz norte-americana da Columbia, o diretor do estúdio no
Brasil, Rodrigo Saturnino, resume "Cazuza - O Tempo Não Pára"
como "o encontro de "The Doors"
com "Filadélfia'".
A Columbia é co-produtora do
filme (que custou R$ 6 milhões) e
responsável pelo seu lançamento
no Brasil, com uma campanha de
divulgação que, segundo Saturnino, consumirá R$ 2,2 milhões,
"sem considerar a participação da
Globo por meio de spots de TV,
estimada em R$ 2 milhões". A
Globo Filmes também assina a
co-produção.
No universo dos grandes estúdios cinematográficos, a conceituação de um filme à moda ""The
Doors" meets "Philadelphia'" é um
item no estudo e definição das
possibilidades de sua carreira no
mercado internacional.
O que "Cazuza" tem de "The
Doors" (Oliver Stone, 1991), na
avaliação do distribuidor, é o fenômeno de um ator se transmutar à perfeição na imagem de uma
personalidade da música, como
Val Kilmer fez com o personagem
de Jim Morrison (1943-1971).
A porção "Filadélfia" (Jonathan
Demme, 1993) do título brasileiro
está no registro do drama da Aids.
"Hoje [terça-feira], o filme será
assistido pelo vice-presidente [da
Columbia/Sony] na América Latina. É o primeiro passo, e o resultado no Brasil será importante
[para o lançamento internacional]", diz Saturnino, que minimiza a expectativa de público aqui,
dizendo ser "em torno de 1 milhão".
(PAS e SA)
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