No céu de julho, a Lua cheia que Rjá começa a minguar estará fora de curso a partir das 8h15 até 11h52, horário de Brasília, quando ingressará em Aquário. Enquanto isso, aqui na Terra, grande parte da humanidade acorda depois de ter cometido desatinos ferozes, influenciada por uma Lua cheia que não compreende, vivendo num universo que é, em grande parte, hostil e, no meio de tudo isso, tentando ser feliz e fazer felizes as pessoas com quem se relaciona. Não é nada fácil a existência entre o céu e a Terra, muito trabalho, muitas responsabilidades e os momentos de prazer que se reduzem a instantes entre uma miríade de hostilidades. E ainda por cima a Lua fora de curso que virtualmente inutiliza a manhã. Nesse período é recomendado silêncio, paciência e, acima de tudo, tolerância para com os erros alheios, pois não é todo mundo que pode se abster da atividade durante uma manhã dedicada ao trabalho e que está dentro de um sistema que ainda não aprendeu a sintonizar com o universo em que está contido. Mas você, que se dá ao trabalho de ler esta coluna, está avisado: o universo contém a sua atividade, mas a sua atividade não contém o universo.

Leonino O bom senso é essencial para preservar os relacionamentos acima da realização dos desejos

ÁRIES (21 mar. a 20 abr.)
Ainda que as coisas tenham se acertado durante alguns instantes, você não deve baixar a sua guarda, porque esta parte do caminho ainda é sinuosa e complexa. E você não vai querer retroceder tudo o que já conseguiu adiantar, não é?

TOURO (21 abr. a 20 mai.)
A visão de certas possibilidades, diferentes daquelas que estão lhe dando trabalho atualmente, faz com que a sua alma se incline a mandar para o inferno as dificuldades e abraçar o caminho das facilidades. Pode haver muita ilusão nisso.

GÊMEOS (21 mai. a 20 jun.)
As pessoas não podem ser possuídas, porque não são objetos. E como as pessoas são sujeitos, e não objetos, não se pode tratá-las como haveria de fazer exatamente aquilo que depende de desejos ocultos. Essa trilha é arriscada.

CÂNCER (21 jun. a 21 jul.)
Bem que você gostaria de encontrar uma maneira de resolver todos os problemas de uma tacada só. Porém, por causa dessa resolução não ser possível, a sua alma enraivece e toma atitudes tolas e imprudentes. Retome a força do bom senso.

LEÃO (22 jul. a 22 ago.)
Há momentos em que você fica realmente obstinado pela realização de alguns desejos e virtualmente perde a cabeça. E lá se vai o bom senso. O bom senso é essencial para manter os relacionamentos acima da realização dos desejos.

VIRGEM (23 ago. a 22 set.)
Ao pretender voar muito alto, as suas asas podem se queimar com a intensidade do poder do qual se aproxima, e por isso os resultados são nefastos. Se quiser subir muito na vida, além da ambição deve desenvolver a prudência.

LIBRA (23 set. a 22 out.)
Contrariar as verdades alheias não significa que você tenha uma outra verdade melhor que a dessas pessoas. Talvez essa contrariedade signifique apenas que você deseja contrariá-las. Será que essa é a atitude que pode beneficiar mais?

ESCORPIÃO (23 out. a 21 nov.)
Aquele salto fabuloso que está prestes a dar, e que o torna parecido a uma fera espreitando, talvez não seja oportuno. Apesar da sua natureza radical, nem sempre o tempo oferece oportunidades para que esse tipo de atitudes dê certo.

SAGITÁRIO (22 nov. a 21 dez.)
Atiçar a realidade com todos os perigos que são inerentes atualmente é uma verdadeira temeridade. Mas o que seria a vida de um sagitariano sem desafiar o perigo e o medo? No entanto cuide para não destruir aquilo que ama.

CAPRICÓRNIO (22 dez. a 20 jan.)
Não é que as pessoas com quem se relaciona conheçam exatamente os seus pontos fracos, e por isso o atacam aí. É que as suas feridas se tornaram tão evidentes e expostas que fica difícil alguém não esbarrar nelas.

AQUÁRIO (21 jan. a 19 fev.)
A maneira de lidar com os pequenos assuntos da sua vida é também a maneira com que lidará com os assuntos grandiosos. A alma não separa uma coisa da outra, pois para chegar longe é necessário saber andar passo a passo.

PEIXES (20 fev. a 20 mar.)
Quando a realização de um desejo se converte numa compulsão, e deixa de levar em conta as consequências do seu ato, isso não pode mais ser chamado de desejo, porque é capricho. E os caprichos são sempre egoístas e destrutivos.




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