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Modernistas também são destaque do MNBA
da Sucursal do Rio
A mostra "Modernismo Brasileiro", que acontecerá paralelamente à exposição do colombiano
Fernando Botero, no MNBA, tem
a função, segundo a diretora do
museu, Heloisa Lustosa, de ressaltar alguns artistas brasileiros que
"transcenderam o regionalismo e
se tornaram universais".
As 30 obras de Alberto Guignard, Alfredo Volpi, Djanira, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, entre outros, que compõem a mostra, traçam um panorama do modernismo brasileiro.
"São todos artistas que exploraram temas ligados ao Brasil, mas
que, pela grandiosidade de suas
obras, se destacaram no cenário
mundial, assim como Botero",
disse Heloisa Lustosa.
O movimento modernista teve
início em São Paulo em 1915, eclodiu em 1922, com a Semana de Arte Moderna, e se desenvolveu mais
intensamente no Rio de Janeiro, a
partir dos anos 30.
Os modernistas brasileiros não
apresentam uma unidade de estilo. No entanto encontraram identificação ao explorar aspectos da
vida nacional até então considerados inferiores, como as festas populares e a vida no interior.
"Café" (1935), de Portinari,
"Colonos" (1940), de Di Cavalcanti, e "Caboclinhos" (1952), de
Djanira, são destaques da mostra.
As paisagens interioranas e a vida na roça estão retratadas em
"Paisagem de Sabará" (1952), de
Guignard, e "Estrada de Ferro"
(1938), de Roberto Burle Marx.
"Oficinas" (1940), de José Pancetti, mostra outro aspecto da realidade brasileira: a vida do crescente proletariado urbano.
Ainda são destaques da exposição o óleo sobre tela de Guignard
"Léa e Maura" (1940) e o tríptico
"Navio Negreiro" (1961), de Di
Cavalcanti.
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