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TELEVISÃO
GNT traz a militância de Vanessa Redgrave
DA REPORTAGEM LOCAL
"O pico absoluto da perfeição
física e mental." Foram essas as
palavras usadas pelo crítico norte-americano Roger Ebert para se
referir à atriz inglesa Vanessa
Redgrave. A engajada atriz é tema
do "Grandes Nomes", que o canal
GNT exibe hoje, às 23h. A atração
acompanha a vida e a obra de Vanessa, por meio de cenas de seus
filmes e de depoimentos.
Narrado por Meryl Streep, o
programa traz depoimentos do
irmão de Vanessa, Corin, e de sua
mãe, Rachel, também atriz. Falam
ainda os atores Harvey Keitel e
Franco Nero, com quem a atriz teve um filho, Carlo, nascido em 69.
Além de um dos mais significativos talentos dramáticos britânicos, Vanessa se destacou por sua
militância política, que lhe fechou
portas, inclusive a do Oscar.
Em 77, ao ser agraciada com o
prêmio da Academia de Hollywood de melhor atriz coadjuvante pelo filme "Julia", de Fred Zinneman, a atriz aproveitou para
discursar em favor dos palestinos
de Israel. Rumores dão conta de
que, desde então, a Academia resolveu colocá-la na "geladeira".
Coincidência ou não, Vanessa
Redgrave nunca mais recebeu o
prêmio, mesmo tendo sido indicada em outras duas ocasiões.
Nascida em 1937, em Londres,
Vanessa é a mais célebre representante de uma linhagem de atores, formada por seu pai, sir Michael Redgrave, sua mãe, Rachel
Kempson, e seus irmãos, Corin e
Lynn. A atriz estreou no teatro
com 20 anos. No ano seguinte, debutava no cinema com o filme
"Behind the Mask", em que contracenou com seu pai.
Também nessa época, começa o
seu envolvimento com política e
ações sociais. Nos conturbados
anos 60, além de atuar como militante, obteve alguns de seus melhores papéis, em filmes como
"Blow Up", de Michelangelo Antonioni, e "Deliciosas Loucuras de
Amor", de Karel Reisz.
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