São Paulo, sábado, 10 de novembro de 2007

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Festival ocupa galpões e espera chuva

Planeta Terra, que acontece hoje em São Paulo, tem atrações como Kasabian, Rapture, Lily Allen e Vitalic em três palcos

Meteorologia prevê pancadas de chuva forte; com estacionamentos a R$ 30, organização recomenda uso de transporte público


MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL

Armado no espaçoso terreno (150 mil m2) de uma antiga fábrica de plásticos, misturando galpões decadentes e áreas ao ar livre, o festival Planeta Terra, que acontece hoje em São Paulo com atrações como Kasabian, Lily Allen e Rapture, pretende oferecer ao público estimado em 15 mil pessoas uma circulação confortável entre seus três palcos e "uma grande área externa com pufes e esteiras" para descanso.
Entre a intenção e a realização, o festival (e o público) vai precisar lidar com a chuva: "A previsão é de tempo nublado com pancadas de chuva. Vai ser um dia instável. Prevemos chuvas fortes", disse à Folha Kelen Andrade, meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe).
A Folha visitou na tarde de anteontem a Villa de Galpões do Morumbi, nome pomposo para o abandonado e decadente conjunto industrial onde acontece o evento, e confirmou que, com chuva (como a que caiu então, uma forte pancada de meia hora), a situação pode ficar precária.
O palco principal, onde cabem mais pessoas e se apresentam as principais bandas (veja quadro ao lado), é ao ar livre, e o deslocamento para os galpões onde estão os outros dois palcos (que, somados, não comportam nem metade do público total), além de bares e banheiros, é feito pelo exterior.
Dadas as previsões, capas de chuva e talvez uma muda de roupa seca (há um grande guarda-volumes, cobrando R$ 5 por volume) passam a ser utensílios recomendáveis.
Menos mal que o terreno é praticamente todo asfaltado, com poucas áreas gramadas, que podem ficar lamacentas. Alguns galpões, no entanto, têm goteiras.

Vagas caras
Para dar fluxo e evitar aglomerações, a entrada de público (a partir das 15h) acontece por dois portões em ruas perpendiculares à av. das Nações Unidas -os ingressos estão marcados com o portão de entrada.
Até ontem, havia sido vendido 70% da carga total de 15 mil entradas. Se elas ainda estiverem disponíveis hoje, o público pode comprá-las em bilheterias no próprio local do evento (R$ 80, com meia-entrada).
A organização do festival recomenda que o público utilize transporte público (ônibus, trem) ou táxis para se deslocar: além das diversas ruas bloqueadas para o trânsito, os seis bolsões de estacionamento privados no entorno cobrarão R$ 30 por vaga (há 6.000, no total).
Há ainda o deslocamento até o local do evento, que pode ter de ser feito sob chuva.

Palcos
A divisão do evento em três palcos, com atrações que devem se apresentar simultaneamente -Lily Allen e Cansei de Ser Sexy, Kasabian e Rapture, por exemplo-, causou revolta em parte do público, mas foi elaborada dessa maneira (similar a dos grandes festivais internacionais) para evitar aglomerações e reduzir as chances de atrasos por ajustes nos palcos.


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