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[!] Foco
"Não me chamem de bondgirl", alerta a bondgirl Eva Green
DA ENVIADA ESPECIAL A NOVA YORK
Ela foi vista pela primeira
vez nas ruas de Paris, em maio
de 1968, falando de sexo e cinema. O filme era "Os Sonhadores"; o ano, 2003; o diretor,
Bernardo Bertolucci. Assim a
francesa de 26 anos veio ao
mundo do cinema: linda, cabelo escuro, pele branca, rosto
desenhado e um ar de quem
sabe mais do que revela.
"O jeito enigmático dela me
conquistou", disse o diretor de
"Cassino Royale", Martin
Campbell. A atriz escolhida
pelos produtores era Angelina
Jolie, mas Campbell não queria um rosto conhecido. "Acho
que Angelina está sofrendo
uma superexposição no momento, assim como Scarlett
Johansson. Quem agüenta ver
essa garota pela 47ª vez?"
Green conta que não tinha
interesse em fazer o filme. "As
bondgirls são puro clichê", disse à Folha. "Mas minha personagem é diferente, tem segredos, você não a entende completamente".
A francesa, que mora entre
Londres e Paris, é filha de um
dentista e uma ex-atriz e tem
uma irmã gêmea. Devia ter sido "descoberta" por Hollywood no ano passado, quando
o filme "Reino dos Céus", de
Ridley Scott, foi lançado. Mas
o diretor cortou a maior parte
das cenas de Green. "Ele se arrepende muito disso", disse
Campbell. A atriz torce para
que desta vez consiga abrir
novas portas: "Adoraria trabalhar com Lars Von Trier. Será
que ele vai querer ver o novo
James Bond?".
(TR)
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