São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 2006

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[!] Foco

"Não me chamem de bondgirl", alerta a bondgirl Eva Green

DA ENVIADA ESPECIAL A NOVA YORK

Ela foi vista pela primeira vez nas ruas de Paris, em maio de 1968, falando de sexo e cinema. O filme era "Os Sonhadores"; o ano, 2003; o diretor, Bernardo Bertolucci. Assim a francesa de 26 anos veio ao mundo do cinema: linda, cabelo escuro, pele branca, rosto desenhado e um ar de quem sabe mais do que revela.
"O jeito enigmático dela me conquistou", disse o diretor de "Cassino Royale", Martin Campbell. A atriz escolhida pelos produtores era Angelina Jolie, mas Campbell não queria um rosto conhecido. "Acho que Angelina está sofrendo uma superexposição no momento, assim como Scarlett Johansson. Quem agüenta ver essa garota pela 47ª vez?"
Green conta que não tinha interesse em fazer o filme. "As bondgirls são puro clichê", disse à Folha. "Mas minha personagem é diferente, tem segredos, você não a entende completamente".
A francesa, que mora entre Londres e Paris, é filha de um dentista e uma ex-atriz e tem uma irmã gêmea. Devia ter sido "descoberta" por Hollywood no ano passado, quando o filme "Reino dos Céus", de Ridley Scott, foi lançado. Mas o diretor cortou a maior parte das cenas de Green. "Ele se arrepende muito disso", disse Campbell. A atriz torce para que desta vez consiga abrir novas portas: "Adoraria trabalhar com Lars Von Trier. Será que ele vai querer ver o novo James Bond?". (TR)


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