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Pelourinho não é bom exemplo
da Reportagem Local
Desde 1992 a cidade de Salvador
-mais precisamente o bairro do
Pelourinho- passa por um processo de recuperação que já restaurou cerca de 600 casas e monumentos em um conjunto de 3.000
da área (casarões e igrejas que datam dos século 16, 17 e 18), mas esse não é o exemplo que o Monumenta pretende seguir.
"O Pelourinho não é um exemplo de sustentabilidade", justifica
Taddei Neto, o coordenador do
Monumenta, projeto que pretende
investir US$ 10,5 milhões na recuperação de imóveis em três hectares do bairro.
Embora a restauração do Pelourinho gere cerca de 15 mil empregos, o bairro ainda se mantém graças à injeção de dinheiro público,
algo que garante diversão noite e
dia nas ruas e que seus edifícios se
mantenham coloridos aos olhos
dos turistas. Antes da reforma, a
maior parte deles estava em precárias condições e abrigava casas de
prostituição, comércio informal e
tráfico de drogas.
Mas para isso parte da população
local foi deslocada para regiões periféricas e os locais restaurados foram entregues a comerciantes que
não estavam ali originalmente.
Salvador conta com um dos
maiores conjuntos de arquitetura
colonial portuguesa do mundo e é
patrimônio histórico da humanidade.
(CF)
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