UOL


São Paulo, terça-feira, 11 de março de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

Miro Teixeira diz que licitação não será necessária

DA REDAÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, deu duas entrevistas à Folha sobre seus planos para a TV digital.
Na primeira, em 19 de fevereiro, afirmou que faria licitação para definir quem faria a pesquisa de TV digital. Mas no dia 25, disse que o procedimento seria desnecessário, já que constituiria um consórcio, formado pelos institutos de pesquisa CPqD, Genius, universidades e outros interessados. "E o projeto deixará claro que os direitos autorais são da União."
O ministro negou que a escolha do Genius tivesse relação com o fato de Eugênio Staub (presidente da Gradiente, que criou o instituto) ter apoiado Lula. "Para mim [isso não gera mal-estar] nenhum, porque eu e o senhor Staub sabemos que nunca havíamos nos falado antes de eu anunciar a idéia."
Miro também falou sobre a independência do Genius em relação à Gradiente. "O Genius, ao que me consta, surgiu de associação da Nokia e Gradiente e, depois, a Gradiente saiu e hoje é auto-sustentado. Mas, ainda que fosse [vinculado], não teria embaraço. Adoraria que empresas brasileiras tivessem institutos de pesquisa."
O ministro afirmou também ser importante o fato de o instituto já ter desenvolvido pesquisas na área. De acordo com ele, outros interessados poderão participar do projeto. "A Abert [associação de TV] quer participar e acompanhar. Vai participar e acompanhar. Li [artigo de] um professor de Campina Grande que acha caro o orçamento do CPqD. Mandei chamá-lo."


Texto Anterior: Vale a pena ver de novo
Próximo Texto: Redes e indústria fazem críticas
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.