São Paulo, quarta-feira, 11 de abril de 2007

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Crítica

Liz Taylor brilha em produção de elenco afinado

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Por que será Van Johnson o repórter-escritor de "A Última Vez que Vi Paris" (TCM, 1h30)? Talvez houvesse um galã mais atraente, ou sexy, para Elizabeth Taylor. E a Liz Taylor de "A Última Vez" é possivelmente a mais bela que já existiu.
Mas Van Johnson pode ser extraordinariamente frágil, o que convém a uma história em que a autodestruição está presente com intensidade. E basta ver os planos de abertura, quando ele chega a Paris, antes do flashback que o remeterá aos momentos da liberação da cidade, no pós-guerra.
Richard Brooks consegue captar a beleza daqueles anos de precariedade e transformá-la em beleza de melodrama, o que podemos intuir, logo em seguida, quando sabemos que Johnson estará entre as irmãs Liz Taylor e Donna Reed.
Trata-se, aliás, de um belo melô inspirado por Scott Fitzgerald, onde o que domina são as cores extraordinárias do technicolor e a música. E o elenco, com Liz à frente, claro.


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