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BEBIDA
Novo saquê chega ao mercado brasileiro
RACHEL BOTELHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Até recentemente, todo saquê de mesa produzido no
Brasil vinha de um único local:
a fábrica da Tozan, em Campinas, no interior de São Paulo.
A empresa, proprietária do
Azuma Kirin, ganha agora um
concorrente nacional.
A Sakura, tradicional indústria de alimentos orientais,
acaba de lançar seu primeiro
saquê de mesa, resultado de
três anos de trabalho.
"Fizemos uma pesquisa em
estabelecimentos e vimos que
a leveza era uma demanda forte dos consumidores", afirma
Roberto Ohara, diretor de projetos da empresa. O Daiti Ever
("terra grande", em japonês) é
produzido em São Paulo com
matéria-prima importada dos
Estados Unidos e chega ao varejo a R$ 15.
Possui aromas florais e de
frutas secas e paladar suave.
Segundo estimativa de Ohara,
atualmente o saquê nacional
responde por 75% das vendas.
Os importados são 10%, enquanto o restante é usado em
receitas culinárias.
Os apreciadores da bebida
têm até julho uma oportunidade para conhecer outras marcas. O restaurante Ásia (pça.
Procópio Ferreira, travessa
sem saída da r. Kansas, 1.615,
tel. 0/xx/11/5506-4903) promove um festival que apresenta
características de nove saquês
japoneses.
O cliente pode optar por
duas réguas. Cada uma vem
com cinco copinhos e chega à
mesa acompanhada de um folheto com nome e características de cada bebida, ao preço de
R$ 40.
"As pessoas não conhecem
as marcas, por isso tomam
sempre as mesmas", afirma
Eduardo Ferreira, sócio da casa. Entre os saquês oferecidos
na degustação, estão o Gekkeikan Kurashibori, de sabor suave e frutado, e o Cho Tokusen
Gold Korumatsu Hakushika,
com pequena quantidade de
álcool e sabor complexo.
Aberto há um ano e meio, o
complexo Ásia 70 investe desde o início em drinques à base
de saquê, uma invenção brasileira -nos Estados Unidos e
no Japão, por exemplo, a bebida é tomada somente pura.
Entre as receitas, destaque
para o green saquê (hortelã,
chá verde, saquê e açúcar, por
R$ 10).
COQUETEL DE MANDIOCA
Até junho, o restaurante
Brasil a Gosto (r. Professor
Azevedo do Amaral, 70, tel. 0/
xx/11/3086-3565) promove
um festival de mandioca que
inclui drinques à base de
aguardente da raiz, como o
martíni de fruta do conde (R$
17) e as caipirinhas (R$ 12).
COPO PARA O FUTEBOL
Na esteira da Copa do Mundo, que começa em junho, o
uísque Johnnie Walker está
lançando cinco copos em edição limitada. Na compra de
duas doses ou dois drinques, o
cliente levará um copo com
palavras como "futebol" e
"garra" gravadas nele.
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