São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

BEBIDA

Novo saquê chega ao mercado brasileiro

RACHEL BOTELHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Até recentemente, todo saquê de mesa produzido no Brasil vinha de um único local: a fábrica da Tozan, em Campinas, no interior de São Paulo. A empresa, proprietária do Azuma Kirin, ganha agora um concorrente nacional.
A Sakura, tradicional indústria de alimentos orientais, acaba de lançar seu primeiro saquê de mesa, resultado de três anos de trabalho.
"Fizemos uma pesquisa em estabelecimentos e vimos que a leveza era uma demanda forte dos consumidores", afirma Roberto Ohara, diretor de projetos da empresa. O Daiti Ever ("terra grande", em japonês) é produzido em São Paulo com matéria-prima importada dos Estados Unidos e chega ao varejo a R$ 15.
Possui aromas florais e de frutas secas e paladar suave. Segundo estimativa de Ohara, atualmente o saquê nacional responde por 75% das vendas. Os importados são 10%, enquanto o restante é usado em receitas culinárias.
Os apreciadores da bebida têm até julho uma oportunidade para conhecer outras marcas. O restaurante Ásia (pça. Procópio Ferreira, travessa sem saída da r. Kansas, 1.615, tel. 0/xx/11/5506-4903) promove um festival que apresenta características de nove saquês japoneses.
O cliente pode optar por duas réguas. Cada uma vem com cinco copinhos e chega à mesa acompanhada de um folheto com nome e características de cada bebida, ao preço de R$ 40.
"As pessoas não conhecem as marcas, por isso tomam sempre as mesmas", afirma Eduardo Ferreira, sócio da casa. Entre os saquês oferecidos na degustação, estão o Gekkeikan Kurashibori, de sabor suave e frutado, e o Cho Tokusen Gold Korumatsu Hakushika, com pequena quantidade de álcool e sabor complexo.
Aberto há um ano e meio, o complexo Ásia 70 investe desde o início em drinques à base de saquê, uma invenção brasileira -nos Estados Unidos e no Japão, por exemplo, a bebida é tomada somente pura.
Entre as receitas, destaque para o green saquê (hortelã, chá verde, saquê e açúcar, por R$ 10).

COQUETEL DE MANDIOCA
Até junho, o restaurante Brasil a Gosto (r. Professor Azevedo do Amaral, 70, tel. 0/ xx/11/3086-3565) promove um festival de mandioca que inclui drinques à base de aguardente da raiz, como o martíni de fruta do conde (R$ 17) e as caipirinhas (R$ 12).

COPO PARA O FUTEBOL
Na esteira da Copa do Mundo, que começa em junho, o uísque Johnnie Walker está lançando cinco copos em edição limitada. Na compra de duas doses ou dois drinques, o cliente levará um copo com palavras como "futebol" e "garra" gravadas nele.


Texto Anterior: Tentações
Próximo Texto: Televisão: Globo revê o roubo da Jules Rimet
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.